
22 de janeiro, de 2025 | 08:30
Taxa de mortalidade infantil na região é de 11,62 óbitos para cada mil nascidos vivos
Divulgação
Córrego Novo, Periquito, São Domingos das Dores e Entre Folhas são os municípios com a maior taxa de mortalidade infantil do Vale do Aço em 2024

A região do Vale do Aço fechou o ano de 2024 com 93 óbitos infantis, sete a menos que no ano anterior, 2023, quando registrou 100. Ipatinga, Coronel Fabriciano, Caratinga e Timóteo foram os municípios que tiveram mais notificações de mortes infantis, com 23, 12, 11 e 10 registros, respectivamente. Os dados são do Painel de Mortalidade Infantil do Portal da Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, analisados pela reportagem do Diário do Aço.
A maior parte das mães que perderam seus filhos com menos de um ano de idade encontram-se na faixa de 20 a 39 anos, contabilizando 59 mulheres. Em quase 70% dos casos, os óbitos foram encarados como evitáveis, entre as principais causas para as ocorrências estão a redução de atenção ao recém-nascido (15,05%) e à mulher durante a gestação (20,43%).
Taxa de mortalidade
A taxa de mortalidade infantil na região em 2024 foi de 11,62 óbitos a cada mil nascidos vivos. No estado de Minas Gerais, entretanto, a taxa de mortalidade no ano passado foi de 11,32 óbitos por mil nascidos. Apesar de Ipatinga, Coronel Fabriciano, Caratinga e Timóteo serem os municípios com maior número de óbitos, as maiores taxas de mortalidade em 2024 encontram-se nos municípios de Córrego Novo (52,63%), Periquito (34,09%), São Domingos das Dores (30,30%) e Entre Folhas (29,85%).
Cuidado neonatal
No Brasil, são oferecidos gratuitamente quatro exames de importância para a saúde do recém-nascido, são eles: teste do pezinho, teste do olhinho, teste do coraçãozinho e teste da orelhinha. Essa bateria de exames é chamada de triagem neonatal e tem o objetivo de fazer o diagnóstico de doenças congênitas, sintomáticas e assintomáticas, a fim de interferir no curso da doença ainda no período neonatal.
De acordo com o governo federal, o Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN) pode rastrear doenças como fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, doença falciforme e outras hemoglobinopatias, fibrose cística, hiperplasia adrenal congênita, deficiência de biotinidase e toxoplasmose congênita”.
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Tião Marreta
22 de janeiro, 2025 | 09:50O ideal seria zero, mas é quase impossível até mesmo em países desenvolvidos. Mas em comparação a média nacional que foi de 13,12% ( fonte: Site Ministério da Saúde) estamos até em uma posição de destaque.”