13 de janeiro, de 2025 | 16:08

Casal acusado de matar médico oftalmologista em sítio é preso no Rio de Janeiro

Reprodução de vídeo/TV Record
O caseiro Kauê da Silva e a mulher, ambos indiciados por homicídio com três qualificadoras, estavam escondidos no Rio de Janeiro e foi preso nesta segunda-feira O caseiro Kauê da Silva e a mulher, ambos indiciados por homicídio com três qualificadoras, estavam escondidos no Rio de Janeiro e foi preso nesta segunda-feira

O casal acusado de assassinar o médico oftalmologista Paulo Francisco Corrêa de Barros, de 71 anos, em 27 de outubro de 2024, em um sítio em Inhapim, foi preso no estado do Rio de Janeiro. Kauê Ferreira da Silva, de 27 anos, e sua mulher, Maria Eduarda Magalhães Vitorino, de 18 anos, estavam foragidos e foram encontrados nesta segunda-feira (13) em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio, durante uma ação de combate a atividades da milícia. A informação foi divulgada pelo promotor de Justiça, Jonas Junio Linhares Costa Monteiro, que atua no caso junto à 1ª Vara Cível, Criminal e de Execuções Penais da Comarca de Inhapim.

Segundo a polícia, o casal chegou ao Rio pouco depois do crime praticado em um sítio em Inhapim e se mantinha escondido em uma tentativa de escapar da Justiça. Os mandados de prisão preventiva foram expedidos pela 1ª Vara Cível, Criminal e de Execuções Penais da Comarca de Inhapim.

O crime resultou no indiciamento do caseiro de 27 anos e de sua companheira, de 18, pelos crimes de homicídio com três qualificadoras, fraude processual, furto qualificado e porte ilegal de arma de fogo, conforme já noticiado pelo Diário do Aço.

A perícia revelou que o homicídio ocorreu no dia anterior, 27 de outubro, por volta das 10h. A investigação apontou que a motivação do crime foi resultado de uma discussão entre o médico e o caseiro, motivada pela insatisfação do idoso com o trabalho do empregado. Durante o desentendimento, o médico foi visto saindo de sua casa com uma arma de fogo, mas foi surpreendido pelo caseiro, que lhe tomou a arma durante uma luta corporal iniciada enquanto a vítima estava de costas. Um disparo foi registrado pelas câmeras de segurança, provavelmente no momento em que o caseiro conseguiu desarmar a vítima.

A situação se agravou com a participação da companheira do caseiro, que se juntou à agressão, desferindo socos e chutes contra o médico. Em seguida, ela foi até a residência da vítima, pegou um facão e voltou para golpear a cabeça da vítima por diversas vezes. Após os golpes, o médico, já gravemente ferido, tentou caminhar até sua casa, mas foi novamente atacado. A vítima foi executada, alvejada por um tiro que lhe atingiu o tórax mesmo depois de já estar debilitado pelas agressões.

As imagens das câmeras de segurança mostram o momento em que o caseiro aponta a arma para o médico, sugerindo que houve um segundo disparo, e a companheira desligando a energia elétrica do local, dificultando qualquer possibilidade de defesa ou socorro à vítima.

Após o assassinato, o casal fugiu levando a arma de fogo da vítima. Ambos estavam foragidos desde a decretação da prisão preventiva. Com a prisão no Rio de Janeiro será pedida a transferência do casal para o sistema prisional de Minas Gerais.

“Essa prisão representa uma vitória significativa na luta contra a impunidade e no combate aos crimes graves na Comarca de Inhapim/MG, reforçando o compromisso das autoridades com a Justiça e a segurança pública”, destaca o promotor Jonas Junio.
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Comentários

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Santos

13 de janeiro, 2025 | 17:22

“Tem de haver diálogo entre as partes, nunca violencia, mais o médico deu causa pois provalvemente ele ia atirar neles, legítima defesa”

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