04 de janeiro, de 2025 | 07:30

Vamos fazer um 2025 feliz?

Luiz Carlos Amorim *

A gente recebe um monte de entulho pelo correio eletrônico, diariamente, mas às vezes chegam coisas espetaculares. Recebo da minha amiga Fátima um clipe via Youtube que é um belíssimo cartão de Ano Novo. É uma música cantada por Sandra de Sá, por um cantor de Cabo Verde, Ilo Ferreira, e vários outros cantores e instrumentistas de diversos países, como Buenos Aires, Chile, Índia, Espanha, Jamaica, etc.

A música é linda, cantada em português e uma outra língua que eu não consegui identificar, talvez seja bengalês, mas não tenho certeza. E digo que é o cartão de Ano Novo ideal, porque a letra é simples, mas diz muito, diz tudo o que queremos para o nosso futuro, para o futuro do ser humano e do lugar onde vivemos.

Vejam alguns trechos: “Peço a Deus / que os homens encontrem / os seus sonhos perdidos / e que os sonhos despertem / esses olhos dormidos / que o amor transborde / e que vamos em paz. // Peço a Deus / que nos mande do céu / muita sabedoria / um amor verdadeiro / que ninguém passe fome / um abraço de mãos / que vivamos em paz / que terminem as guerras / e também a pobreza / Encontrar alegrias / entre tanta tristeza / que a luz ilumine / as almas perdidas / e um futuro melhor.” Alguém já tinha traduzido um cumprimento entre os seres humanos como “um abraço de mãos”? Pois é.

Não é lindo? Não é a mais pura verdade? Não é o que todos queremos, o que todos pedimos? Como disse a minha amiga Fátima: Natal é isto: gente unida pela música. Parafraseando Mercedes Sosa: “a paz é cantarmos todos juntos!”

O nome do clipe é Satchita (acho que é o nome da música) e a música, como disse, traduz nossos anseios e esperanças para um futuro melhor.

Considerem a sua letra o meu cartão de Ano Novo. E tenham todos o Ano Novo mais feliz de suas vidas. Que 2025 nos traga o resgate da educação brasileira, da saúde, da segurança, até da justiça. Que seja também o ano do resgate da paz no mundo. Vimos, nos últimos, a falência também da paz e da justiça e vamos torcer e diligenciar para que elas voltem a ser realidade em 2025.

Como diria um apresentador da nossa Santa e bela Catarina, que já se aposentou, vamos fazer um 2025 feliz e próspero. Cabe a nós. Conseguiremos, se nos empenharmos nisso.
* Escritor, editor e revisor, cadeira 19 na Academia SulBrasileira de Letras, Fundador e presidente do Grupo Literário A ILHA, com 44 anos de trajetória. luizcarlosamorim.blogspot.com.br

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