03 de janeiro, de 2025 | 08:22
Campanha Janeiro Branco estimula o bem-estar emocional
Consumo excessivo de álcool prejudica a saúde
Com informações da Agência BrasilAlex Ferreira/Arquivo DA
Excesso de compromissos, falta de agenda que inclua o lazer, viagens ou atividades físicas estão em os fatores que sobrecarregam as pessoas e prejudicam o bem-estar
Excesso de compromissos, falta de agenda que inclua o lazer, viagens ou atividades físicas estão em os fatores que sobrecarregam as pessoas e prejudicam o bem-estar
Todo início de ano é assim: a gente faz um monte de planos e promessas, que muitas vezes não são cumpridas. Mas uma coisa não pode ficar de lado: a saúde, tanto física, quanto mental. O começo do ano é época da Campanha Janeiro Branco, movimento brasileiro sobre Saúde Mental que há mais de uma década convida a sociedade a refletir, dialogar e agir em prol do bem-estar emocional.
A iniciativa foi criada em 2014 pelo psicólogo, palestrante e escritor mineiro Leonardo Abrahão. Hoje, a campanha é um marco no calendário brasileiro e, desde 2023, é reconhecida oficialmente como lei federal.
Todo ano há um tema. O de 2025 é O que fazer pela saúde mental agora e sempre?”. A ideia é fazer com que pessoas, famílias, empresas e instituições públicas e privadas apoiem ações concretas que estimulem a valorização da saúde mental como prioridade coletiva.
Palestras, rodas de conversa, oficinas, caminhadas, corridas e eventos culturais estão previstos em diversas cidades do país, reunindo psicólogos, psiquiatras, assistentes sociais, enfermeiros, educadores, gestores, líderes comunitários, mídias e a população em geral.
Perigo Cristiano Nabuco, psicólogo especialista em dependência tecnológica, enumera alguns sinais de que a saúde mental corre perigo e faz uma observação.
"Consumo excessivo de álcool, comprar de maneira demasiada, enfim, sempre que eu saio do meu ponto de equilíbrio, isso pode ser um forte indicador de que algo não vai bem. Os profissionais de saúde que são treinados para ajudar não vão chegar e dizer como deve viver melhor a sua vida, a vida é sua. O que ele vai fazer? Ele vai provocar reflexões que muitas vezes tem esse fator de cura."
Cristiano alerta que - quando as sensações e sentimentos mudam - pode ser sinal de que é preciso procurar um profissional.
"Primeiro: sensação constante de cansaço ou esgotamento emocional. Segundo: dificuldade de se concentrar como antes. Dificuldade de ter satisfação em coisas que eram muito agradáveis. Um outro elemento envolve alterações no sono: insônia, quando não se consegue dormir ou excesso de sono, e questões ligadas ao apetite."
Quem quiser apoiar a campanha pode fazer o download gratuito de folders, cartazes, banners, faixas, bottons, cartilhas e panfletos no site oficial do Movimento Janeiro Branco. Os materiais vêm com orientações didáticas e acessíveis sobre saúde mental.
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Gildázio Garcia Vitor
03 de janeiro, 2025 | 11:45Temos muitos problemas nas nossas Escolas, inclusive com crianças muito pequenas. As Escolas municipais de Ipatinga recebe apoio de um Psicólogo* em alguns dias da semana, que, infelizmente não consegue atender a toda demanda. Portanto, é preciso fazer uma Psicologia "Inclusiva" nas nossas Escolas.
*O Psicólogo que tem atendido as EE. MM. Deolinda e Chirlene, é o João Paulo, garoto inteligentíssimo e comprometido com o quê faz.”
Vera Lúcia
03 de janeiro, 2025 | 08:51Eu concordo com tudo que foi escrito nessa matéria do Janeiro Branco, mas quero dizer que eu trabalho com atendimento ao público e posso assegurar que atualmente um dos maiores problemas das pessoas é o lado financeiro. As pessoas vivem num consumismo desenfreado, estimulado pela publicidade incessante, comprando coisas que não precisam, comprando telefones caríssimos, cujas funções não são nem utilizadas pela metade, trocando de carro sem necessidade e comprando muita roupa que nem sequer é usada ou quando no máximo usada uma vez apenas. E esse consumo desenfreado tem destruído as finanças das pessoas e provocado muito problemas. Sugiro até que se se façam campanhas em massa de educação financeira, urgentemente. Não há como falar em bem-estar se a pessoa está endividada. Não há como falar em educação financeira se a pessoa está trabalhando com uma atividade apenas para pagar contas.”