02 de janeiro, de 2025 | 16:08

Corregedoria investigará policial civil acusado de ameaçar Natuza Nery

Reprodução/X/Natuza Nery
Caso ocorreu na noite da última segunda-feira, em São PauloCaso ocorreu na noite da última segunda-feira, em São Paulo
Elaine Patricia Cruz – Repórter da Agência Brasil
A Polícia Civil de São Paulo instaurou um inquérito para investigar um policial civil que ameaçou a jornalista e apresentadora Natuza Nery, da Globonews. A ameaça ocorreu na noite da última segunda-feira (30) enquanto ela fazia compras em um supermercado em Pinheiros, zona oeste da capital paulista.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, após o ataque e ameaças, a jornalista acionou a Polícia Militar por meio do 190 e ela e o agressor foram conduzidos até o 14º Distrito Policial para o registro de ocorrência.

Por envolver um policial civil, a Corregedoria de Polícia Civil assumiu as investigações do caso e vai apurar a conduta do agente, que já foi afastado de suas atividades operacionais.

Por meio de suas redes sociais, o ministro-chefe da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, manifestou solidariedade à jornalista Natuza Nery, que sofreu um ataque recente de um agente do Estado. "As autoridades de São Paulo devem agir rapidamente para investigar e responsabilizar o agressor. A liberdade de expressão e o trabalho dos jornalistas são essenciais para a democracia. Quando um profissional de imprensa é agredido, todos perdem”, escreveu.

O caso também gerou manifestação pública do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes. Em sua rede social, ele postou que o “ataque sofrido por Natuza Nery, em razão do simples exercício diário de seu ofício, exige pronta resposta do poder público, em especial dos órgãos de persecução penal. É de nossa manutenção na pauta civilizatória que estamos a tratar. As democracias dependem do jornalismo profissional; sem ele, não há liberdade de informação e, por conseguinte, liberdade de expressão”.

O ministro dos Transportes, Renan Filho, relatou que o policial civil que agrediu e ameaçou a jornalista já havia atacado as urnas eletrônicas e defendido um golpe contra a democracia. “Ao encontrá-la num mercado ele proferiu: ‘pessoas como você merecem ser aniquiladas’. Covarde! Não faria isso se não fosse uma mulher”, ressaltou o ministro, no X.

A Transparência Internacional também se manifestou em solidariedade à jornalista, dizendo repudiar “qualquer forma de hostilidade contra o exercício do jornalismo”.
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Comentários

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B2@

03 de janeiro, 2025 | 12:45

“Vanda, não há nada de bom nisso. Mostra que somos idiotas políticos que se apaixoman por determinado grupo, estando pronto para briga, mesmo que meu político seja corrupto. Não importa, qualquer um deles de direita, esquerda ou centrão, tem plano de saude vitalício, financiado pela população que paga impostos. Pesquise.”

Vanda Oliveira

03 de janeiro, 2025 | 07:08

“O lado bom do Bolsona$ismo é que ele expôs a verdadeira índole de determinado tipo de gente que nos cercava e não fazíamos ideia do tipo de pessoa que convivia conosco, em todos os meios sociais.”

B2@

03 de janeiro, 2025 | 06:21

“A rede de Globo não é diferente das outras emissoras que só almejam lucros. O diferencial dela está na qualidade de suas produções, mas os conteúdos são questionáveis. SBT, Record e demais são péssimas em seus programas.”

Gildázio Garcia Vitor

02 de janeiro, 2025 | 17:17

“Há uns bons anos passados, eramos nós, os esquerdopatas, também conhecidos como pão com mortadela, que malhávamos a Globo, agora é a extrema-direita. Com um diferencial, nunca ocorreram ameaças de morte contra jornalistas, a nossa birra sempre foi e ainda é contra a familia Marinho e suas empresas de comunicação.”

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