03 de janeiro, de 2025 | 08:30

Inadimplência em Minas Gerais aumenta pelo segundo mês consecutivo

Isabelly Quintão
Brasil registrou aumento de 0,64% de pessoas endividadas em outubro de 2024Brasil registrou aumento de 0,64% de pessoas endividadas em outubro de 2024

O Mapa da Inadimplência e Negociação de Dívidas da Serasa, referente ao mês de outubro do ano passado, foi divulgado em dezembro. Os dados, analisados pela reportagem do Diário do Aço, mostram um aumento de 0,64% em relação ao mês de setembro, resultando em 73,1 milhões de brasileiros inadimplentes de 276,08 milhões de contas em atraso. Minas Gerais tem aumento no número de inadimplentes pelo segundo mês consecutivo.

O valor total das dívidas no país chega a R$ 402,03 bilhões em outubro de 2024, um acréscimo de 1,84% em comparação ao mês anterior. A maior concentração de endividados encontra-se na faixa entre 41 e 60 anos, representando 35% da massa inadimplente, seguida por pessoas entre 26 a 40 anos (34%), acima de 60 anos (19,2%) e até 25 anos (11,8%).

Em Minas Gerais 41,69% da população está inadimplente, valor abaixo da média nacional, de 45,12%, e a dívida acumulada pelos inadimplentes totaliza R$ 59,42 bilhões. Dentro da Região Sudeste, Minas Gerais tem uma taxa mais baixa que São Paulo (54,94%) e Rio de Janeiro (61,10%), mas um pouco acima do Espírito Santo (41,30%), mostrando estabilidade relativa em comparação com outros estados economicamente relevantes. Contudo, este é o segundo mês de aumento consecutivo de contas em atraso no estado.

Na mesma perspectiva, a faixa etária das pessoas inadimplentes em Minas Gerais concentra-se entre 26 e 60 anos, indicando possíveis dificuldades no controle financeiro das famílias e no bem-estar dos indivíduos.

Num aspecto nacional, a maior parte das dívidas envolve bancos e pagamento de cartão de crédito, cerca de 27,86%, em outubro de 2024. Já em setembro do mesmo ano, esse número foi levemente superior, representando 28,03% das contas em atraso. Outros 21,68% referem-se às dívidas em contas básicas como água, luz e gás. Além disso, o valor médio de cada dívida também sofreu um aumento de 0,67%, caminhando para R$ 1.457,48, porém, os débitos individuais podem chegar a R$ 5.504,33 (+1,20%).
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Comentários

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Tião Marreta

03 de janeiro, 2025 | 14:43

“Eu era criança, mas lembro dos tempos do Sarney, que era difícil comprar as coisas. Na minha casa ( casa dos meus pais ) tinha horta, galinheiro, pés de fruta ( manga, goiana e limão) para fazer suco. Era um meio de sobrevivência para não ter dívidas e os tempos eram difíceis. Hoje adulto, trabalhador e com família, sinto que o poder de compra caiu e olha que minha esposa trabalha. Vem aí um negócio chamado recessão e inflação galopante. Preparem, infelizmente o governo não está fazendo o dever de casa. Já estou pensando em fazer um fogão a lenha, uma vez que já fiquei na fila do Gás com meu pai, teve isso também. A história vai se repetir, e eu já vivi esse capítulo anteriormente e já estou me preparando.”

Secretário

03 de janeiro, 2025 | 13:13

“Ué o governo vivi postando em páginas de notícias que o emprego de carteira assinada vai de vento em polpa se tem emprego não tem como o número de inadimplentes crescer assim afinal brasil está em alta gerando empregos como nunca deveriam mandar estes dados ao governo.”

Jose

03 de janeiro, 2025 | 11:24

“Todo mundo sem dinheiro, 73 milhões de endividados. Pior de tudo: não há perpectiva de melhoras, há perspectiva de piora. Estamos mergulhando num periódo sombrio. Quem se endivida, geralmente vira bola de neve, e virando uma bola, só Deus na causa. Vamos economizar gente., Comprar o mínimo possível apenas com alimentos, remédios r roupas.”

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