21 de dezembro, de 2024 | 08:30

Vale do Aço tem aumento preocupante nos casos de chikungunya em 2024

Divulgação
Chikungunya pode evoluir para três fases de sintomas e, em alguns casos, óbitoChikungunya pode evoluir para três fases de sintomas e, em alguns casos, óbito

Em 2024, o Vale do Aço registrou um aumento significativo de casos de arboviroses, principalmente de chikungunya. Em 2023, a macrorregião registrou cerca de 25 mil casos. Já neste ano, o número subiu para 42 mil, equivalente a um salto de 68% nas notificações. Os dados são da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, analisados pelo Diário do Aço.

Ao longo do ano, com o aumento dos casos confirmados de infecção, as administrações municipais promoveram campanhas de combate à proliferação do mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão da doença. De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, em março de 2024, a região registrou mais de 1.200 novos casos de chikungunya em apenas quatro dias.

Combate
O combate ao mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya é um desafio para as administrações municipais do Vale do Aço. Diversas campanhas de conscientização e vacinação foram feitas ao longo dos meses de 2024, para reduzir os focos do inseto.

Para impedir a proliferação dos mosquitos e, consequentemente, do vírus, é preciso estar atento aos recipientes que podem conter água parada, como baldes, pneus, garrafas e vasos de plantas. Além disso, é recomendado que caixas d'água, tambores e cisternas estejam bem tampados.

Em casos de epidemia de arboviroses, os cuidados internos também devem ser rigorosos, com o uso de repelentes nas áreas expostas do corpo, especialmente em períodos de maior atividade do mosquito - pela manhã e ao final da tarde.

Sintomas
Segundo o Ministério da Saúde, entre os sintomas da chikungunya estão febre, dores intensas e edemas nas articulações, calafrios, diarreias e vômitos, dores de cabeça e manchas vermelhas sobre a pele. Além disso, o ministério informa que a doença pode evoluir gradualmente em três fases: aguda, pós-aguda e crônica. Cada uma delas com suas particularidades e sintomas, que podem durar de semanas a anos. Ao sinal de sintomas, é importante buscar profissionais na área da saúde para a realização do diagnóstico e, possivelmente, dar início ao tratamento adequado.
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