03 de dezembro, de 2024 | 14:41

Presidente da Coreia do Sul decreta Lei Marcial e parlamento derruba medida

Yonhap
Exército sul-coreano tentou invadir o parlamento após decreto da Lei MarcialExército sul-coreano tentou invadir o parlamento após decreto da Lei Marcial
Com informações da Sputnik Brasil

O presidente do parlamento da Coreia do Sul, Woo Won-shik, disse em reunião nesta terça-feira (3) que discorda da imposição de uma lei marcial no país.

O parlamento da Coreia do Sul realizou uma sessão após o presidente sul-coreano, Yoon Suk-yeol, impor a Lei Marcial. A medida, de acordo com o chefe do Executivo, foi tomada para proteger o país de "forças comunistas".

"É difícil para mim concordar com a imposição da lei marcial. Os procedimentos devem ser seguidos", disse o presidente do parlamento.

Militares deixam o prédio do parlamento sul-coreano
O exército foi mobilizado tentou invadir o prédio do parlamento da Coreia do Sul. Entretanto, logo após a votação unânime do parlamento de anular o decreto, os militares começaram a se retirar do local, informou a agência de notícias Yonhap, citando Woo Won-shik.

Por volta do meio-dia, no início da madrugada na Coreia do Sul, o presidente Yoon Suk-yeol declarou lei marcial de emergência devido à ameaça de paralisia do governo após tentativas de impeachment contra ele. O presidente afirmou que, no país, haviam espiões norte-coreanos e sua medida eram para "proteger a democracia liberal."

O líder da oposição, Lee Myung-jae, do Partido Democrático chamou a decisão do atual presidente de "inconstitucional" e pediu que os militares retomassem seus postos para o cumprimento de seus deveres.
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