03 de dezembro, de 2024 | 07:31

Operação da Polícia Federal mira organização criminosa no Vale do Aço

Os alvos são 'empresários' do ramo farmacêutico que forneciam insumos para a adulteração de drogas e traficantes que revendiam cocaína adulterada

Divulgação
As investigações revelaram o desvio de insumos farmacêuticos comumente usados para adulterar cloridrato de cocaína, visando aumentar o volume da substância ao misturá-la com esses produtosAs investigações revelaram o desvio de insumos farmacêuticos comumente usados para adulterar cloridrato de cocaína, visando aumentar o volume da substância ao misturá-la com esses produtos

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira (3), a 2ª fase da Operação Falcões de Aço, para cumprir 6 mandados de busca e apreensão em residências de agentes públicos e 3 mandados de prisão preventiva contra traficantes e integrantes de uma organização criminosa que atua na região do Vale do Aço. "A operação tem como objetivo o combate aos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e lavagem de capitais", explica a PF por meio de nota.

Na primeira fase da operação, foram cumpridos 42 mandados de busca e apreensão e 3 de prisão preventiva, cujos materiais recolhidos resultaram na identificação de novos investigados, conforme noticiado na época, pelo Diário do Aço.

Entre os alvos da operação estão empresários do ramo farmacêutico que forneciam insumos para a adulteração de drogas, especialmente a cafeína, aproveitando o fácil acesso aos materiais devido à sua atividade comercial. Também foram identificados traficantes da região de Coronel Fabriciano que utilizavam esses insumos adulterantes para ampliar a quantidade de entorpecentes no tráfico. A PF não divulga nomes de empresas e pessoas envolvidas.

Adulteração de cocaína

As investigações revelaram o desvio de insumos farmacêuticos comumente usados para adulterar cloridrato de cocaína, visando aumentar o volume da substância ao misturá-la com esses produtos.

Foram traçadas linhas investigativas que levaram à identificação de diversos criminosos, seus "laranjas" e a complexa rede de transações financeiras que envolve traficantes locais, sendo que, em muitos casos, os destinatários eram pessoas residentes em regiões de fronteira com o Brasil notoriamente conhecidas pelo intenso tráfico de drogas. (Com informações da Comunicação Social da Polícia Federal em Minas Gerais)
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Comentários

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Marcinho

03 de dezembro, 2024 | 13:59

“E o único produto do mundo que não engana ninguém, DROGA, já diz o próprio nome, quem consome está porcaria sabe como está batizada está porcaria, o PATRÃO, não consome o que vende.”

Justiceiro

03 de dezembro, 2024 | 10:41

“Oque mais me impressionar é quem escreve a reportagem chamar traficantes de empresário”

Jota

03 de dezembro, 2024 | 09:27

“Concordo com o "falo mesmo".
Seria ótimo se legalizassem as drogas ilícitas, tornando-as lícitas.
O problema é que quem fica milionário com essa "porcaria", são os mesmos que poderiam legalizar. Na condição de legal, não dá tanto dinheiro assim. Então... Só lamentar.”

Falo Mesmo

03 de dezembro, 2024 | 07:47

“Segundo a reportagem "Os alvos são 'empresários' do ramo farmacêutico que forneciam insumos para a adulteração de drogas e traficantes que revendiam cocaína adulterada". Um dia a conta chega. Se a cocaína já faz muito mal à saúde, imagine essa DROGA adulterada? Quantos já foram parar debaixo da terra por causa desta porcaria? Era melhor legalizar essa merd@ e acabar com o tráfico. Fica como a bebida alcoólica, que todos sabem que mata e alguns optam por beber ou não.”

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