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28 de novembro, de 2024 | 14:17

Empresas mineiras planejam ofertar descontos de até 50% na Black Friday

O comércio do Vale do Aço se prepara para a Black Friday com expectativas otimistas. Mesmo após resultados abaixo do esperado em datas comemorativas recentes, lojistas de Coronel Fabriciano, Ipatinga e Timóteo acreditam que a data, marcada para esta sexta-feira (29), trará um impulso nas vendas, funcionando como um aquecimento estratégico para o Natal, espera o Sindcomércio Vale do Aço.

Segundo a Fecomércio MG, 46,5% das empresas mineiras planejam participar da Black Friday, quase metade das empresas (49,4%) oferecerá descontos de até 50% nos preços. A maioria dos empresários (56,5%) prevê um aumento de até 40% nas vendas em comparação com o ano passado.

No cenário nacional, a Confederação Nacional do Comércio (CNC) projeta que a Black Friday movimentará R$ 5,2 bilhões este ano. Os segmentos de eletrodomésticos, móveis, vestuário e calçados devem liderar as vendas. Apesar dos desafios econômicos, como a alta do dólar e as taxas de juros, o otimismo persiste, especialmente com a força do e-commerce e das redes sociais.

Para José Maria Facundes, vice-presidente da Fecomércio MG e presidente do Sindcomércio Vale do Aço, o perfil de compra na região está cada vez mais conectado. “O consumidor do Vale do Aço pesquisa online, mas valoriza a experiência presencial. A Black Friday é uma oportunidade de atrair clientes com boas ofertas e construir fidelidade para o Natal”.

Essa visão é compartilhada por Janaína Lúcia dos Santos, gerente comercial da Ipa Calçados em Coronel Fabriciano. Segundo ela, a Black Friday funciona como um esquenta para o Natal, a data mais importante para o comércio. "A Black Friday permite que o cliente antecipe as compras natalinas. Por isso, estamos investindo em novas marcas de maior valor agregado e em acessórios, buscando atrair diferentes públicos e oferecer mais opções".

O grupo, que possui 11 lojas — sendo oito no Vale do Aço — tem fortalecido sua presença digital, com o e-commerce desempenhando um papel estratégico. “Trabalhamos o site como uma extensão da loja física. Muitas pessoas pesquisam no site ou no Instagram e depois compram na loja física, então as redes sociais se tornaram uma vitrine essencial”, explica Janaína.

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