22 de novembro, de 2024 | 06:30

Julgamento de Bolsonaro e demais indiciados pode ocorrer em 2025

Cabe à PGR decidir se apresenta denúncia ao Supremo pelas acusações

Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
Caberá ao procurador-geral da República, Paulo Gonet, no prazo de 15 dias, decidir se Bolsonaro e os demais indiciados serão denunciados ao Supremo pelas acusaçõesCaberá ao procurador-geral da República, Paulo Gonet, no prazo de 15 dias, decidir se Bolsonaro e os demais indiciados serão denunciados ao Supremo pelas acusações
André Richter - Repórter da Agência BrasilO inquérito da Polícia Federal (PF) que indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais 36 acusados por golpe de Estado e abolição violenta do Estado Democrático de Direito será enviado à Procuradoria-Geral da República (PGR) nos próximos dias.

Esse o primeiro passo que o inquérito vai seguir após chegar ao gabinete do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, relator da investigação.

Caberá ao procurador-geral da República, Paulo Gonet, no prazo de 15 dias, decidir se Bolsonaro e os demais indiciados serão denunciados ao Supremo pelas acusações. As defesas dos investigados também deverão se manifestar.

Devido ao recesso de fim de ano na Corte, que começa no dia 19 de dezembro e termina em 1° de fevereiro de 2025, a expectativa é a de que o julgamento da eventual denúncia da procuradoria ocorra somente no ano que vem.

Novas acusações
Mais cedo, o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, prestou depoimento ao Supremo sobre omissões e contradições apontadas pela Polícia Federal (PF) na oitiva realizada na terça-feira (19).

Após o depoimento, Alexandre de Moraes decidiu manter o acordo e os benefícios de delação premiada de Cid. O ministro entendeu que Mauro Cid esclareceu as omissões e contradições apontadas pela PF.

O novo depoimento foi enviado pelo ministro de volta à PF para complementação das investigações.

Na oitiva da PF, Mauro Cid negou ter conhecimento sobre o plano golpista para matar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin, e Moraes.

Contudo, de acordo com as investigações da Operação Contragolpe, uma das reuniões da trama golpista foi realizada na casa do general Braga Netto, em Brasília, no dia 12 de novembro de 2022, e teve a participação do ex-ajudante de ordens.

No ano passado, Cid assinou acordo de delação premiada com a PF e se comprometeu a revelar os fatos de que teve conhecimento durante o governo de Bolsonaro, como o caso das vendas de joias sauditas e da fraude nos cartões de vacina do ex-presidente.
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Comentários

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Rodrigo

24 de novembro, 2024 | 06:34

“Eu acho que militar não deveria poder ser político ou ministro de estado, essa sanha golpista sempre vai existir. Qto a atuação do Ministro Alexandre de Moraes, procure entrevista do Dr Reali Junior, o mesmo que elaborou o parecer de impicheman da Dilma. O Am só é Vítima justamente pq a intenção é o desqualificar pra conduzir o processo.”

Renato

23 de novembro, 2024 | 09:20

“Já posso acender a churrasqueira?”

Jaime

23 de novembro, 2024 | 07:56

“Este bafafa tudo no fim acaba em nada tem algum politico preso neste pais por falcatrua. Nao tem e nunca tera.”

Paulo

22 de novembro, 2024 | 22:09

“Só esperando pra poder fazer um churrasco. Torço pra no mínimo uns 23:anos de prisão. Não adianta passar pano, a PF investigou e achou provas.”

Gildázio Garcia Vitor

22 de novembro, 2024 | 13:23

“Senhor Viewer, também acho, por ser leigo em Direito, um absurdo o Ministro Alexandre de Moraes ser uma das vítimas e ao mesmo tempo o Juiz julgador. Mas pelo que os jornais têm publicado, incluindo este Diário do Aço, até os Ministros Nunes Marques e André Mendonça, indicados pelo Presidente Bolsonaro, votarão pela condenação da maioria dos indiciados.”

Frederico

22 de novembro, 2024 | 12:35

“Realmente é muito contraditório esse julgamento, acho que o AM não deveria ser o relator, é igual ao comentário acima, o cara faz o papel de todos ele é o acusador ele é o delator afinal de contas não deveríamos nem pagar por 11, mas apenas por um, afinal a gente nem escuta o nome dos outros.”

Anti Mico

22 de novembro, 2024 | 11:23

“Só esperando o Toc Toc Toc da PF.”

Viewer

22 de novembro, 2024 | 09:54

“Julgamento onde o A.M é a vitima, juiz, executor... quanta justiça.”

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