11 de novembro, de 2024 | 22:00

Levantamento aponta índice de 5% de infestação do Aedes aegypti em Ipatinga

Divulgação
Resultado liga sinal de alerta para nova ação intensificada de combate às infestações do mosquito da dengueResultado liga sinal de alerta para nova ação intensificada de combate às infestações do mosquito da dengue

A Secretaria de Saúde de Ipatinga divulgou, nesta segunda-feira (11), o resultado do quarto e último Levantamento de Índice Rápido de Infestação do Aedes aegypti (LIRAa) feito em 2024. A coleta de dados ocorreu entre os dias 4 e 8 de novembro e apontou um índice de 5%, 1,4% maior que o registrado no mesmo período do ano passado, quando a infestação média foi de 3,6%.

De acordo com a pasta, apesar do aumento nos números do LIRAa em relação ao ano anterior, durante o ano de 2024 houve índices mais altos que o atual. Por exemplo, em janeiro deste ano, o índice chegou a 7,4%.

Com a aproximação do verão e a intensificação da chuva, os índices de infestação normalmente aumentam. “A dengue é uma doença cujo período de maior transmissão coincide com o verão, devido aos fatores climáticos favoráveis à proliferação do mosquito Aedes aegypti em ambientes quentes e úmidos. Por isso, é essencial que a população intensifique as medidas de controle vetorial nesta época do ano”, destaca Walisson Medeiros, secretário de Saúde.

A administração destaca que faz, durante todo o ano, campanhas de orientação e visitas a locais estratégicos para eliminar e retirar materiais que possam acumular água, além da aplicação de larvicidas. Agora, com os novos resultados, a Seção de Controle de Zoonoses (SCZ) vai intensificar as ações nos bairros que apresentaram maior incidência de focos.

Mais uma vez, o “Poder Público faz um apelo para que a população adote medidas simples que podem reduzir os riscos de contaminação, como substituir a água dos pratos de vasos de plantas por areia, manter a caixa d’água tampada, cobrir grandes reservatórios de água, como piscinas, e remover dos ambientes todo material que possa acumular água, visto que, de acordo com o levantamento, os locais de maior incidência de criadouros estão em ambientes domiciliares”.

Incidência por região
Na última vistoria do ano, os bairros e regiões que apresentaram maiores índices de infestação foram: Vila Celeste – 8,5%; Limoeiro, Chácaras Madalena, Córrego Novo, Barra Alegre e Chácaras Oliveira – 7,6%; Canaãzinho e Vila Militar – 5,8%; Imbaúbas, Bom Retiro, Bela Vista, Das Águas, Cariru, Castelo, Vila Ipanema, Centro, Novo Cruzeiro e Parque Ipanema – 5,1%; Esperança e Ideal – 5,7%; Granjas Vagalume e Bethânia – 5%; Bom Jardim, Ferroviários, Horto, Área Industrial e Usipa – 4,8%; Veneza – 4,1%; Caravelas e Jardim Panorama – 3,7%; Cidade Nobre e Iguaçu – 3%, e Tiradentes e Canaã – 1,7%.
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