10 de novembro, de 2024 | 08:00
Atlético precisa de vitória épica para ser campeão da Copa do Brasil
Pedro Souza/Atlético
Time mineiro precisa ganhar do Flamengo por ao menos dois gols de diferença, para levar a decisão aos pênaltis
Time mineiro precisa ganhar do Flamengo por ao menos dois gols de diferença, para levar a decisão aos pênaltis
Depois de perder o jogo de ida da final da Copa do Brasil por 3 a 1, para o Flamengo no Maracanã, o Atlético precisa vencer o time carioca por três gols de diferença na volta para ser campeão nos 90 minutos. Se fizer dois de saldo, a decisão irá para os pênaltis. Derrota menor que essa ou empate garante o troféu ao Rubro-negro. O duelo das equipes será às 16h deste domingo (10), na Arena MRV. Esta será a primeira vez que o novo estádio do Galo, inaugurado há pouco mais de um ano, receberá uma definição de título.
Se reverter esse placar, o Atlético igualaria uma marca que só o Sport conquistou em finais do torneio, em 2008, quando foi campeão após virar o placar contra o Corinthians. Na ida, o Timão venceu de 3 a 1 em São Paulo; na volta, o time pernambucano triunfou por 1 a 0 na Ilha do Retiro e levou o troféu no tempo normal, já que na época havia o critério do gol fora de casa.
Embora o desafio seja difícil, o time mineiro já deu a volta por cima outras vezes na Copa do Brasil. Em 2014, o Galo perdeu de 2 a 0 para o Corinthians nas quartas de final, mas reverteu o placar no Independência, vencendo por 4 a 1. Na semifinal, praticamente o mesmo roteiro, derrota de 2 a 0 para o Flamengo no Rio e vitória alvinegra por 4 a 1 no jogo de volta, em Belo Horizonte. As duas viradas ocorreram com a equipe embalada pela torcida e pelo canto Eu Acredito”, que surgiu na final da Copa Libertadores de 2013, quando o Galo também teve que reverter um 2 a 0 diante do Olimpia. Na ocasião, o time mineiro igualou o placar nos 90 minutos e levou o título da Liberta nos pênaltis.
Times
Com apenas Cadu no departamento médico e as ausências de Vera e Deyverson, que já disputaram o torneio por outros times, todo o restante do elenco está à disposição.
Como o esquema usado por Gabriel Milito no primeiro jogo não deu certo, assim como na classificação sobre o Vasco, quando o time também jogou muito mal, a dobradinha Rubens/Arana não deve se repetir. Há possibilidade do técnico sacar Rubens e colocar em seu lugar Zaracho, no meio campo, ou Alan Kardec (que fez no Rio de Janeiro o gol que manteve o time vivo na final), na linha de frente.
Com isso, é provável que o Galo jogue com Everson; Lyanco, Battaglia e Alonso; Otávio, Alan Franco, Arana, Scarpa e Zaracho (Alan Kardec); Paulinho e Hulk.
Já o Flamengo, comandado por Filipe Luís, deve jogar com Rossi; Wesley, Léo Ortiz, Léo Pereira e Alex Sandro; Erick Pulgar, Gerson e Arrascaeta; Bruno Henrique, Michael (Evertton) e Gabigol.
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