08 de novembro, de 2024 | 16:00

MPMG pede aumento de pena para mulher condenada a 21 anos de prisão por atear fogo e matar o marido

Com informaões do MPMG
O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) já apresentou recurso para que a pena aplicada a uma mulher de 42 anos, bacharel em direito e técnica em enfermagem, denunciada pela morte do marido, em 2022, seja superior a 21 anos de prisão. Ela foi julgada nessa quinta-feira, 7 de novembro, em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Conforme a denúncia, ela e um outro homem, de 38 anos, que será julgado em dezembro deste ano, mataram A.D.C. para pegar dinheiro de propriedade da vítima.

De acordo com o inquérito policial, no dia 30 de junho de 2022, os réus imobilizaram a vítima pelas mãos e pés, utilizando fios de cobre, jogaram combustível e depois atearam fogo em A.D.C., provocando-lhe as lesões descritas no relatório de necropsia, causa direta e eficiente de sua morte.

Para os promotores de Justiça Vanessa Aparecida Gomes Barcellos e Wagner Augusto Moura e Silva, que atuaram no julgamento, o crime foi cometido por motivo torpe, asfixia, com emprego de fogo, por meio cruel e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima.

Essa também foi a conclusão do Conselho de Sentença, formado por sete jurados, que entendeu de forma unânime que a ré praticou um homicídio doloso consumado e qualificado.

L.C.S., que está presa, foi condenada a 21 anos de reclusão, em regime fechado. A pena aplicada não pode ser substituída por outra restritiva de direitos, uma vez que o delito foi praticado com violência contra a pessoa. No entanto, o MPMG entende que a pena deve ser majorada.
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