06 de novembro, de 2024 | 16:51

Supremo homologa acordo de reparação pela tragédia de Mariana

Antonio Cruz/ Agência Brasil/Arquivo
Acordo prevê R$ 170 bilhões para ações de reparação e compensaçãoAcordo prevê R$ 170 bilhões para ações de reparação e compensação
André Richter - Repórter da Agência Brasil
O Supremo Tribunal Federal (STF) homologou nesta quarta-feira (6) o acordo de reparação dos danos causados pelo rompimento da Barragem do Fundão, em Mariana (MG), ocorrido em 2015.

A homologação foi assinada pelo presidente do Supremo, ministro Luís Roberto Barroso, e referendada pelo plenário da Corte.

O acordo foi assinado no mês passado pelo governo federal e prevê o montante de R$ 170 bilhões para ações de reparação e compensação pelo desastre ambiental. Na época do acidente, a barragem era administrada pela Samarco, empresa controlada pelas mineradoras Vale (brasileira) e BHP Billiton (anglo-australiana).

Do total de recursos, R$ 100 milhões serão repassados para a União, os estados de Minas Gerais e Espírito Santo, além dos municípios afetados pelos rejeitos. O dinheiro deverá ser aplicado em programas ambientais e de transferência de renda.

Outros R$ 32 bilhões deverão ser aplicados na recuperação de áreas degradadas, reassentamento de comunidades e no pagamento de indenizações às famílias atingidas.

A fiscalização do cumprimento do acordo pelas mineradoras será feita pela Justiça Federal em Minas Gerais.
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Comentários

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Pablo

08 de novembro, 2024 | 11:28

“Concordo com o sr. José Dias em parte.
Inclusive para complementar seu comentário, conheço inúmeras pessoas que ganharam "boladas" de dinheiro e sequer pescaram em sua vida. Contudo, vale ressaltar que não foi só a pesca que foi prejudicada, temos tambem a situação do abastecimento de água que perdurou algumas semanas no período da tal catástrofe... Só Deus sabe o quanto gastamos tendo de comprar água mineral por falta de abastecimento da COPASA, devido a contaminação.”

José Dias Sobrinho

07 de novembro, 2024 | 07:46

“Esta tragédia de Mariana continuará sendo tragédia mesmo após todos os acordos serem firmados e finalizados.
Todos ganharão, defensores públicos, privados, municípios e outras autarquias, menos os atingidos, aqueles moradores raiz que perderam tudo que conquistaram a vida toda.
Quer um exemplo? Na bacia do Rio Doce parte capixaba tem gente que nunca pescou mas está inscrito e vai levar alguns bons trocados.
Em MG prefeitos já sabem o que fazer com o dinheiro; estradas, melhorias aqui e ali e num piscar de olhos cadê a grana? E os reais atingidos?”

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