01 de novembro, de 2024 | 10:00
Universitários de Itabira conhecem etapas de tratamento da água em Timóteo
Divulgação
Estudantes de engenharia ambiental se surpreenderam com processo raro de captação de águas profundas
Estudantes de engenharia ambiental se surpreenderam com processo raro de captação de águas profundas
A Copasa promoveu nesta semana uma visita técnica aos alunos do 8º período do curso de engenharia ambiental da Universidade Federal de Itajubá (Unifei), Campus Itabira, à Estação de Tratamento de Água (ETA) no bairro Santa Terezinha, em Timóteo. Os estudantes puderam conhecer todas as etapas do tratamento da água até a chegada à residência do cliente no município, informou a companhia.
Essa ETA foi a primeira do Brasil com o processo de tratamento de oxidação e filtração com leito de dióxido de manganês para remoção de íons metálicos que, posteriormente, foi alterado para leito de filtração a base de areia e antracito. A estação produz mensalmente 630 mil metros cúbicos de água tratada (m³) e atende cerca de 80 mil pessoas em Timóteo.
Ao todo, participaram da visita 14 universitários e o professor do curso e geólogo, José Augusto Costa Gonçalves. Todos foram recebidos pelo superintendente da Unidade de Negócio Leste, Albino Campos; pelo gerente regional Ipatinga, Thiago Joselito; pelo supervisor de tratamento de água da Unidade de Serviço de Apoio Operacional Leste, Alan dos Reis Souza; pelo assistente socioambiental da Copasa Erli Fernandes Silva, pela técnica de meio ambiente da EME Engenharia ambiental/Copasa, Ruth Kelley, e demais colaboradores que trabalham na estação.
Em relação à captação da água bruta que é tratada na ETA Santa Terezinha, em Timóteo, Alan dos Reis Souza explicou aos alunos que esta não é realizada diretamente no rio Piracicaba que passa ao lado da estação e, sim, em poços profundos do aquífero aluvionar do rio Piracicaba, condição peculiar da região do Vale do Aço.
Atualmente, contamos com 13 poços de captação de águas profundas nas imediações desta ETA, e a captação é feita no aquífero aluvionar do rio Piracicaba. Não captamos água deste rio, mas, sim, neste aquífero. Destaco que esses poços têm a capacidade de produzir de 20 a 45 litros de água por segundo, e a média de profundidade fica entre 30 e 40 metros. Uma particularidade que temos na água captada nesta região é que ela é rica em íons metálicos, como ferro e manganês. Realizamos todo o processo de tratamento dessa água e só a disponibilizamos ao cliente quando está integralmente dentro dos padrões de potabilidade, previstos na Portaria GM/MS 888/2021 do Ministério da Saúde”, destacou o supervisor.
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