25 de outubro, de 2024 | 16:20

Casal de advogados de Caratinga é preso, um perto do Vale do Aço e a mulher, em Guarapari

A Delegacia de crimes contra o patrimônio de Caratinga, com apoio da Polícia Civil do Espírito Santo e da Polícia Militar de Minas Gerais cumpriu dois mandados de prisão preventiva em desfavor de dois advogados, dentre eles um homem e uma mulher.
Rádio Cidade / Caratinga
Advogados são investigados por darem golpe em dezenas de clientes e ficarem com dinheiro de recursos previdenciários; rombo atinge milhões de reais Advogados são investigados por darem golpe em dezenas de clientes e ficarem com dinheiro de recursos previdenciários; rombo atinge milhões de reais


Os dois são investigados pelos crimes de apropriação indébita majorada e organização criminosa. Eles teriam se apropriado de dinheiro que deveria ter sido entregue aos clientes.

O mandado contra o advogado foi cumprido na cidade de Caratinga, quando o investigado empreendeu fuga ao saber que sua comparsa havia sido presa horas antes em Guarapari (ES).

Para a efetivação de sua prisão foi montado um cerco bloqueio nas rodovias que dão acesso à saída de Caratinga pela Polícia Militar, o que colaborou para a delimitação do local onde o investigado havia se escondido.

O investigado foi localizado escondido em um motel nas proximidades da BR 458, perto do bairro da Ilha do Rio Doce, nas imediações da Ponte Metálica, no Vale do Aço.

Já a advogada foi presa em Guarapari, pela equipe da Polícia Civil do Espírito Santo. Dezenas de vítimas passaram a procurar a Delegacia de Caratinga quando tomaram ciência que os investigados se apropriaram de valores de ações judiciais em causas previdenciárias, valores que as vítimas tinham direito. Os valores apropriados indevidamente superam a ordem de milhões de reais. O valor exato não foi revelado pela PCMG.

Os investigados foram indiciados em diversos inquéritos policiais, sendo entregue nesta data requisições do Ministério Público para instaurações de outros trinta inquéritos policiais.

O que já se sabe sobre o caso

Conforme a PC, o escritório de advocacia dos investigados funciona como verdadeiro “escritório do crime”, uma vez que capta vítimas desde 2008 para ações previdenciárias. No entanto, ao invés de agir para garantir os direitos das vítimas, os investigados se apropriavam dos valores que as mesmas recebiam nos processos judiciais, levantando os alvarás sem, contudo, repassar o valor devido às vítimas.

A Polícia Civil em Caratinga solicita que eventuais outras vítimas dos investigados procurem a 2ª Delegacia Regional de Caratinga para que a Polícia Civil possa instaurar os respectivos inquéritos policias.
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Comentários

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Jane

26 de outubro, 2024 | 20:21

“Aqui no Vale teve um advogado que atuava no sindicato, simplesmente colheu assinaturas de vários empregados da Usiminas que saíram na privatização. Segundo sindicato haveria uma ação trabalhista para rever alguns valores... pois bem o processo e documentação foi supostamente achado "arquivado" anos depois no sindicato.
Nem foi para justiça ao que parece. O tal advogado atua na região até hoje e o presidente do sindicato também está numa boa!”

Jane

26 de outubro, 2024 | 20:18

“Esses valores recebidos da justiça deveriam ir direto para conta dos beneficiados e o pagamento dos honorários dos advogados direto para conta do advogado. Na minha empresa tem um cara formado em direito que minimiza a lei ambiental, acha que quem mata animais silvestres está certo porque é um "hábito" da roça... este é o tipo de advogado que famílias e escolas universitárias estão formando. Gente que deseja dar "volta" na lei... e outros tipos de mau caráter.”

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