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21 de outubro, de 2024 | 20:56

Justiça decreta prisão temporária de coordenadora do PCS Lab Saleme

Já estão presos um sócio e dois funcionários do laboratório

Douglas Corrêa – Repórter da Agência Brasil
A sede do PCS Lab Saleme, laboratório de análises clínicas interditado pela Anvisa para investigação da infecção de pacientes transplantados pelo vírus HIV, a partir de exames falso-negativos de doadores. Foto: Fernando Frazão/Agência BrasilA sede do PCS Lab Saleme, laboratório de análises clínicas interditado pela Anvisa para investigação da infecção de pacientes transplantados pelo vírus HIV, a partir de exames falso-negativos de doadores. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

A Justiça decretou, na tarde desta segunda-feira (21), a prisão temporária da coordenadora técnica do laboratório PCS Lab Saleme, Adriana Vargas dos Santos, durante audiência na Central de Custódia de Benfica, zona norte da cidade.

Adriana foi presa ontem (20), em casa, no município de Belford Roxo, na Baixada Fluminense. Os policiais da Delegacia do Consumidor (Decon) apreenderam na residência três computadores e quatro celulares.

A técnica é apontada pela polícia como a responsável por mandar que o protocolo de checagem de antígenos, que é diário, passasse a ser feito semanalmente, com a finalidade de obter mais lucros para o laboratório. Adriana negou as acusações, como já tinha feito no primeiro depoimento, dado na condição de testemunha no início da semana passada.

Dois doadores tiveram laudos errados para HIV assinados pelo laboratório, que era responsável pelas testagens antes que os órgãos fossem destinados a transplantes no estado do Rio de Janeiro. Os doadores foram considerados negativos quando, na verdade, eram positivos para o vírus. Por conta disso, seis pacientes foram infectados com HIV em decorrência dos transplantes.

Além de Adriana, já estão com prisão temporária decretada o médico Walter Vieira, sócio do laboratório PCS Saleme, o técnico Ivanilson Fernandes dos Santos e Jacqueline Iris Bacellar de Assis, funcionários do laboratório.
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Comentários

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Homem da Primeira Hora

22 de outubro, 2024 | 02:37

“A prostituição entre serviço público e setor privado numa área essencial como a saúde, fica mais visível e real as consequências, não entenderam que com SAÚDE não se brinca.
O que mais chama atenção é que o MINISTÉRIO DA SAUDE, a MINISTRA já tinha recebido denúncias 30 dias antes dos jornais publicarem, levando apartir daí o pedido investigação, e curioso isto, a pergunta é????
Pra quem a ministra está passando pano????
Laboratório relativamente pequeno, com contratos milionários com o governo????”

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