31 de outubro, de 2024 | 18:30
Mudanças no Pix entram em vigor em 1º de novembro
Divulgação
Ao alcance de poucos toques na tela, a transferência rápida de dinheiro apresenta vantagens, mas também riscos maiores.
Ao alcance de poucos toques na tela, a transferência rápida de dinheiro apresenta vantagens, mas também riscos maiores.
A partir de 1º de novembro, o Pix terá novas regras para aumentar a segurança das transações e prevenir fraudes.
Implementado pelo Banco Central em 2020, o Pix facilitou a vida dos brasileiros, tanto para fazer pagamentos quanto para transferir valores entre contas.
Entretanto, a modalidade também facilitou a vida dos golpistas. Com o uso do mecanismo, criminosos intensificaram o ataque às pessoas. Ao alcance de poucos toques na tela, a transferência rápida de dinheiro apresenta vantagens, mas também riscos maiores.
Algumas medidas passaram a ser adotadas como forma de ampliar a segurança nas transações. Estas são principais mudanças:
1. Transferências acima de R$ 200: Só poderão ser feitas a partir de dispositivos previamente cadastrados, como celulares ou computadores12
2. Limite diário para dispositivos não cadastrados: Será de R$ 1mil.
3. Cadastro de novos dispositivos: Apenas dispositivos novos, que nunca foram usados para fazer Pix, precisarão ser cadastrados12.
4. Tecnologias de segurança: As instituições financeiras deverão adotar soluções de gerenciamento de fraude para identificar transações atípicas ou incompatíveis com o perfil do cliente12.
5. Verificação periódica: As instituições deverão verificar, pelo menos a cada seis meses, se os clientes têm marcações de fraude nos sistemas do Banco Central12.
Desde 2020
O Pix foi lançado oficialmente em novembro de 2020. No entanto, o desenvolvimento do sistema começou em 2018, por iniciativa do Banco Central do Brasil. A tecnologia de pagamento instantâneo, sem taxas para pessoas físicas, eliminou outros serviços de transferência, como o TED e DOC, dos bancos oficiais, que tinham taxas a cada transação.
Atualmente, a cobrança de taxas no Pix depende do tipo de usuário e da natureza da transação. Em geral, pessoas físicas e microempreendedores individuais (MEIs) não pagam taxas para enviar ou receber Pix quando utilizam canais digitais, aplicativos ou internet banking.
Entretanto, desde sua implementação, empresas e contas comerciais podem ser cobradas por transações via Pix. As instituições financeiras podem aplicar taxas para transferências e recebimentos de Pix, especialmente se houver um alto volume de transações.
Algumas instituições financeiras podem cobrar taxas para transações realizadas fora do horário comercial ou que excedam um determinado número de transferências gratuitas por mês.
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Raimunda Rodrigues Cordeiro
01 de novembro, 2024 | 08:47E tem abençoado que fala que o Bolsonaro que criou o PIX, basta ler o último parágrafo.”