30 de setembro, de 2024 | 14:00

''Eu já fiz e vou fazer muito mais'', declara Fabinho, candidato a prefeito em Mesquita

Dani Roque
Candidato elencou desafios que pretende enfrentar caso seja eleitoCandidato elencou desafios que pretende enfrentar caso seja eleito

Às vésperas da eleição, Fabinho (MDB), candidato à Prefeitura de Mesquita, um município com uma população estimada de 5.040 pessoas, segundo o Censo 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), afirmou estar preparado para reassumir o cargo de chefe do Executivo.

Ele pontua que seu governo (2013 a 2016) foi caracterizado, principalmente, por colocar as contas da prefeitura em dia e “organizar a casa”, permitindo assim que seu sucessor pudesse ter tempo e recursos para executar obras que beneficiassem a população.

“O meu governo foi um desafio, porque entrei na prefeitura que já devia duas folhas de pagamento atrasadas, não tinha luz na sede, até a energia estava cortada, então foi aquele desafio de colocar o pagamento em dia. No meu mandato, não ficou um centavo de dívida, tudo pago, deixamos 100% em dia, a saúde, a educação. Daí para cá, o prefeito deu continuidade, e tenho certeza que eu pegando [a prefeitura] nos trilhos, vou fazer muito mais”, afirmou em entrevista ao Diário do Aço.

“Eu tenho certeza que, dessa vez, a Mesquita já está no caminho certo, que nós vamos colocar a Mesquita no lugar que ela merece. Porque hoje eu já tenho um know how (conhecimento). Eu não vou falar, eu vou fazer. Eu já fiz, eu já provei isso”, continuou o emedebista.

Fabinho também relembrou ser um dos criadores do Consórcio Intermunicipal Multifinalitário do Vale do Aço (CIMVA), que busca sistematicamente o desenvolvimento dos municípios consorciados, por meio de ações compartilhadas que atenuem as dificuldades econômicas pelas quais passam as administrações públicas. Ele também presidiu a Associação dos Municípios da Microrregião Vale do Aço (AMVA).

“Eu fui presidente da AMVA, e dentro dela nasceu o CIMVA. Se Deus quiser, a gente sendo eleito, tenho certeza que as portas vão estar abertas para mim, porque o CIMVA é um filho meu”, ponderou.

Ainda sobre seu último mandato, o ex-prefeito destacou o diálogo ativo e valorização dos servidores públicos, sobretudo das áreas da educação.

“Na área da educação, eu sempre fui presente. Todo mês passava nas escolas. Sobre a alimentação das crianças, falo que na minha época elas não tinham merenda, tinham uma refeição, e dentro de Mesquita você não encontra um servidor que fala mal de mim, porque eu procurei ser leal com eles. Primeiramente, para ter uma boa educação, você tem que ter um profissional bem remunerado e satisfeito. Foi isso que eu fiz, e na saúde também. Mas precisava ter feito muito mais, mas não fiz pela situação que eu peguei o município. Eu falo, Mesquita de 2012 para cá mudou muito, até 2012 foi um desastre”.

Gargalos
Entre os principais pontos de melhorias do município, está o fornecimento de água e fomento ao produtor rural. “Nós temos um problema sério em Mesquita que é a água. Isso vem de vários anos. E hoje a única solução que nós temos é a Copasa. Ela deu certo nos outros municípios, e vai ter que dar certo [em Mesquita]. O município tem um gasto hoje de mais de R$ 50 mil por mês para servir uma água de má qualidade. Eu acredito que no ano que vem a Copasa já estará servindo água para todo mundo. Eu sou a favor da Copasa”, garantiu.

“Mesquita é uma zona rural e produz muito pouco. Para passar a produzir, a gente tem que dar o suporte para o produtor rural e isso é o que nós mais temos olhado. Quando eu fui prefeito não tive como fazer, fiquei dois anos e meio organizando a casa, dessa vez tenho certeza vou pegar uma prefeitura organizada, vou ter condição de arar a terra, dar todo suporte para o produtor rural”.

Campanha
Em relação ao período de campanha, Fabinho destaca a receptividade, que segundo ele, se dá devido ao mandato dele de prefeito. “Nós tivemos em casas que tinha adesivo do adversário, nós chegávamos e éramos bem recebidos, porque quando eu fui prefeito, a porta do meu gabinete ficava aberta. Eu despachava na praça. Eu fui prefeito e fiquei no meio do povo”, concluiu.
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