18 de setembro, de 2024 | 05:00

Candidatos à Prefeitura de Santana do Paraíso listam propostas de governo

Como de costume ao longo de décadas, o Diário do Aço busca contribuir com o processo eleitoral, levando informações e propostas dos candidatos em 6 de outubro aos nossos leitores. Iremos publicar, ao longo dos próximos dias, uma série de entrevistas com os candidatos a prefeito das principais cidades do Vale do Aço e Colar Metropolitano, para que o eleitor conheça a história de vida e as propostas de cada um. Nesta edição, apresentamos os depoimentos dos candidatos de Santana do Paraíso.

Bruno Morato: “Temos o único projeto capaz de avançar e continuar o que tem dado certo”

Em Santana do Paraíso, Bruno Morato, do Avante (70), concorre à reeleição. Ao lado do vice Oliveirinha (MDB), ele irá disputar a preferência do eleitorado mais uma vez. O delegado, que ganhou notoriedade no município por seu trabalho na área de segurança pública, é um dos entrevistados da série do Diário do Aço, visando o pleito do próximo dia 6 de outubro.

DA - Por que decidiu se candidatar mais uma vez ao cargo de prefeito?
BM - Assim como muitos brasileiros, eu havia me desiludido com a política e, por alguns anos, me mantive distante dela. No entanto, ao observar pessoas que entram neste meio com a vontade de fazer a diferença, e percebendo que isso é realmente possível, decidi mudar a minha perspectiva. Notei que, na política, não há espaço vazio: se pessoas comprometidas e honestas não se envolvem, esse espaço acaba sendo ocupado por aqueles com interesses próprios. Por isso, resolvi me colocar à disposição para enfrentar esse desafio e contribuir de maneira positiva para Santana do Paraíso.

DA - Por quais motivos os eleitores de Santana do Paraíso deveriam mais uma vez votar no senhor?
BM - Primeiramente, porque temos um projeto para a cidade que já foi testado e aprovado com sucesso. Todos os índices mostram que a nossa gestão tem produzido resultados reais, tanto na arrecadação municipal de recursos quanto nos investimentos em saúde, educação, assistência social e obras.

Colocamos Santana do Paraíso no caminho para se tornar uma cidade próspera e de destaque. Hoje, a cidade é protagonista da sua própria história, e devolvemos aos paraisenses o orgulho de serem daqui. Além disso, temos o único projeto nas eleições capaz de avançar e continuar o trabalho que já está dando certo. Por isso, acredito que o paraisense pode nos dar o voto de confiança necessário para continuarmos a ser representantes do povo e a desenvolver ainda mais nossa cidade.

“Hoje, a cidade é protagonista da sua própria história”

DA - Caso seja eleito, quais as ações imediatas, e as demais a médio prazo, serão prioridade em seu eventual governo?
BM - Um dos primeiros problemas a serem enfrentados inclui a questão do transporte público municipal. Nossa prioridade será instituir o programa Tarifa Zero já em 2025, tornando essa proposta uma realidade.

Garantiremos a continuidade e a conclusão de todas as obras em andamento. Ampliaremos a rede de educação e também iremos expandir os serviços de saúde. Vamos continuar investindo em infraestrutura, com foco em pavimentação de vias que ainda não têm asfalto e reformas nas que precisam. Além disso, nosso programa de expansão da iluminação pública será intensificado. Ampliaremos as ações e os projetos sociais voltados para crianças, idosos e adolescentes, bem como fortaleceremos as iniciativas do banco de alimentos, com o objetivo de chegar ao final da próxima gestão com nenhuma família em situação de insegurança alimentar.

Capitão Torres: “Ainda não elegemos nenhum prefeito nascido em nossa cidade”

Jaime Celestino Torres, que na campanha e nas urnas é o Capitão Torres, vem como cabeça de chapa nas Eleições Majoritárias em Santana do Paraíso. Candidato do Republicanos (10), ele tem Kléo do Aviário (Podemos) ao seu lado, como vice. Eles formam a dupla que irá concorrer com o atual prefeito pelo posto. Torres falou sobre o que pretende fazer, caso seja eleito.

DA - Por que decidiu se candidatar ao cargo de prefeito?
CT - Dentre tantos outros, um dos motivos da minha candidatura é por ter sentimento de pertencimento à nossa terra, ter ligação umbilical, pois sou nascido e criado em Santana do Paraíso. O meu pai foi o primeiro presidente da Câmara Municipal após a emancipação, tendo sido eleito por quatro mandatos; a minha mãe foi uma das idealizadoras da primeira creche da nossa cidade e foi conselheira tutelar. A casa dos meus pais sempre teve as portas abertas para receber o paraisense. Eu trabalhei quase 30 anos cuidando da segurança e da ordem pública do nosso estado, onde vivenciei inúmeras situações em que tive que atuar em proteção e defesa da vida. Acostumados com esse cuidado, estamos sentindo falta de uma gestão mais humanizada e que valorize o nosso povo, os nossos costumes e as nossas tradições.

DA - Por quais motivos os eleitores de Santana do Paraíso deveriam votar no senhor?
CT – Porque a população de Santana do Paraíso busca uma gestão com mais transparência, com mais participação popular e mais humanizada. O povo, na certeza de que podemos fazer muito mais para o nosso município, e que o monopólio não seria benéfico para a nossa gente, aceita o meu nome como melhor alternativa, principalmente por aqueles que discordam de várias atitudes da atual gestão. Ainda não elegemos nenhum prefeito nascido em nossa cidade, ou seja, as pessoas conhecem a minha origem, sabem da minha capacidade técnica e também sentem o meu desejo de fazer o melhor para a nossa gente. Os munícipes de Santana do Paraíso sentem a necessidade de uma gestão mais cuidadosa com quem mora na cidade, que valorize mais o nosso comércio, a nossa cultura, as nossas tradições e que seja mais acessível a todos, sem qualquer distinção.

“Instituir uma central telefônica (três dígitos) com atendimento 24 horas”

DA - Caso seja eleito, quais as ações imediatas, e as demais a médio prazo, serão prioridade em seu eventual governo?
CT - Auditoria nos Contratos de Serviços Públicos, por empresas terceirizadas; auditoria na relação de nomes dos funcionários que ocupam cargos comissionados e análise da real necessidade das contratações, se for o caso, diminuir o número de contratados; aproveitar melhor os espaços dos imóveis públicos e privados, para unir repartições administrativas e operacionais. E, com isso, reduzir ao máximo o número de aluguéis de imóveis, gerando economicidade e favorecimento à execução de outras atividades prioritárias. Instituir uma central telefônica (três dígitos) com atendimento 24 horas, a fim de facilitar o acesso às informações de interesse público, ligados às Seções da Prefeitura Municipal e também, através desta central, o atendente bem treinado, facilitará o acionamento das ambulâncias do município, Defesa Civil, o acesso à Polícia Militar (190 não funciona em vários pontos de Santana do Paraíso), Polícia Civil, Bombeiros.

A médio prazo vamos construir uma “Concha Acústica”, próximo à caixa d’água da Copasa, na estrada da Cachoeira Paraíso. Será para realização de shows artísticos de modalidades diversas, com diminuição da perturbação do sossego alheio, em face ao barulho. Também iremos implantar subprefeituras como estratégia essencial para enfrentar o crescimento populacional e a diversificação cultural do município.