11 de setembro, de 2024 | 16:28

Voo da Voepass para SP tem problema técnico e volta para o Vale do Aço; passageiro relata 'susto tremendo'

Enviada ao Diário do Aço
Aeronave já foi reparada e reintegrada à frota operacional da empresaAeronave já foi reparada e reintegrada à frota operacional da empresa

Por Matheus Valadares - Repórter Diário do Aço
“Foi um susto tremendo. Eu não queria nem acreditar que eu estava ouvindo aquilo”. A fala é de Victor Tavares Lopes, corretor de imóveis e sócio-proprietário do restaurante Cia. do Peixe, que estava a bordo do voo 2231, que saiu do Aeroporto Regional do Vale do Aço com destino a Congonhas, em São Paulo, na tarde desta terça-feira (10).

De acordo com Victor, o avião decolou normalmente às 16h30, como o previsto, e que após aproximadamente 40 minutos, o piloto informou que teria que retornar ao ponto de origem devido a uma falha.

“O piloto avisou que nós teríamos que retornar ao aeroporto de Ipatinga por problemas técnicos da aeronave. Nesse momento, a gente assustou um pouco, até pelo histórico [recente] da empresa. Eu cheguei a ligar o [Google] Maps do celular e percebi que a aeronave não estava retornando diretamente para o aeroporto em Santana do Paraíso, ela estava fazendo voltas e ficamos aproximadamente uns 20 minutos dando voltas no entorno da cidade e quando foi fazer a aterrissagem, quando a gente foi pousar, teve um impacto muito grande no solo”, relatou o passageiro. Apesar do susto, ninguém se feriu.

Em nota enviada à imprensa, a empresa confirmou que houve “uma ocorrência técnica", mas não informou qual componente do avião apresentou instabilidade.

Quando foi anunciado que a aeronave tinha atingido 10 mil pés, altura de voo de cruzeiro, foi percebido que o voo não estava na normalidade, como deveria. “Ele não parecia estar muito normal. A gente estava meio ansioso também, com o voo, por causa do avião que tinha caído. Então tudo era sinal de que algo não estava legal”, concluiu.
Após o retorno ao Vale do Aço, foi disponibilizado um ônibus que levou os passageiros ao Aeroporto de Confins, em Belo Horizonte. De lá, as pessoas embarcaram em um novo voo da Latam com destino a São Paulo.

Avião reparado e reintegrado à frota
A Voepass informou que o avião recebeu reparos provisórios ainda em Ipatinga, e posteriormente, “seguiu em um voo de traslado, sem passageiros, com destino a Congonhas. O avião já foi reparado e retornou para a frota operacional da empresa”, disse a nota.

A empresa também reforçou que “atua em um setor altamente regulado, com exigências rigorosas que garantem a segurança das operações das companhias aéreas e segue absolutamente todos os protocolos, que atestam a conformidade de seus procedimentos e equipamentos em relação aos padrões mais elevados da aviação internacional”.

Nota na íntegra
A VOEPASS Linhas Aéreas informa que na tarde de terça-feira, dia 10 de setembro, o voo 2231, proveniente da cidade de Ipatinga (MG), com destino a São Paulo/Congonhas, apresentou uma ocorrência técnica. Seguindo os procedimentos de segurança, o voo retornou para o Aeroporto Regional do Vale do Aço.

Após os reparos provisórios realizados em Ipatinga, a aeronave seguiu em um voo de traslado, sem passageiros, com destino a Congonhas. O avião já foi reparado e retornou para a frota operacional da empresa.

A VOEPASS reforça que atua em um setor altamente regulado, com exigências rigorosas que garantem a segurança das operações das companhias aéreas e segue absolutamente todos os protocolos, que atestam a conformidade de seus procedimentos e equipamentos em relação aos padrões mais elevados da aviação internacional.

O envio de aeronaves para manutenção é algo que faz parte da rotina de todas as companhias aéreas do mundo. Em hipótese nenhuma os aviões da empresa decolam sem estar em estrita conformidade com o que estipulam o fabricante do ATR e dos órgãos reguladores.

Todos os passageiros do voo proveniente da cidade de Ipatinga (MG), com destino a São Paulo/Congonhas, foram atendidos dentro das normas previstas pela ANAC, na Resolução 400 - que dispõe sobre as Condições Gerais de Transporte aplicáveis aos atrasos e cancelamentos de voos.


Já publicado:

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Comentários

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Aranha Tião

12 de setembro, 2024 | 22:30

“Essa empresa tem que passar por um pente fino geral...”

Tião Aranha

12 de setembro, 2024 | 11:24

“Catatônico. Com 71 anos de idade nunca entrei num avião e te confesso que não tô tendo nenhuma vontade não. Quando dá problema lá em cima nem jeito da gente correr tem-, pior é se ainda estiver amarrado. Prefiro andar de ônibus. Rs.”

José Corrêa Filho

12 de setembro, 2024 | 05:44

“Sorte mesmo pq a Infraero desmobilizou a empresa que prestava o serviço de Bombeiro do aeroporto em janeiro alegando que iam colocar orgânico e não colocaram nada, todos os caminhões de bombeiro do aeroporto estão sucateados, no incêndio em vegetação na segunda no aeroporto o bombeiro orgânico se quer conseguiu funcionar o caminhão e quando o fez e chegou no local do incêndio o caminhão estava sem água, sendo necessário o Bombeiro da Usiminas ser acionado pra realizar a intervenção.”

Gildázio Garcia Vitor

11 de setembro, 2024 | 18:22

“Sorte dos passageiros e da tripulação que não era "O dia do piloto morrer." Esta, aprendi com um dos maiores sanfoneiros deste país: Dominguinhos, que foi aluno do Gonzagão.”

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