09 de setembro, de 2024 | 16:07

Macaé Evaristo aceita o convite de Lula para ser ministra dos Direitos Humanos e Cidadania

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu a deputada estadual de Minas Gerais, Macaré Evaristo (PT) nesta segunda-feira (9), indicada para ser a nova ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania. Macaé sucede o ex-ministro Silvio Almeida, demitido por Lula em meio a acusações de assédio sexual contra a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco.
Ex-secretária de Estado de Educação, a deputada estadual mineira se reuniu pessoalmente com Lula nesta segunda-feira (9 de setembro), em Brasília.

A indicação de Macaé teria sido avalizada pela secretária nacional de Finanças e Planejamento do PT, Gleide Andrade, que é próxima à presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, e pelo líder da federação PT-PCdoB-PV na Câmara dos Deputados, Odair Cunha (PT). A informação foi publicada pelo jornal O Tempo, de Belo Horizonte.

Macaé também será o primeiro quadro do PT de Minas Gerais na Esplanada dos Ministérios. A ausência de um nome do partido no Estado incomodava o diretório, sobretudo porque o único mineiro até então era o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD).

Histórico Secretária de Educação do governo Fernando Pimentel (PT) entre 2015 e 2018, Macaé ainda foi secretária de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão do Ministério da Educação entre 2013 e 2014, durante o governo Dilma Rousseff (PT). A nova ministra dos Direitos Humanos foi secretária de Educação de Belo Horizonte durante o governo Marcio Lacerda (2009-2012) e vereadora entre 2020 e 2022, antes de ser eleita deputada estadual.

Professora desde os 19 anos, Macaé é graduada em Serviço Social, além de mestre e doutoranda em Educação. Tem uma trajetória dedicada à defesa da educação pública.

Quem assume o cargo na ALMG? Com a licença de Macaé do mandato, o ex-deputado estadual Dr. Hely Tarqüínio (PV), primeiro suplente da chapa da federação PT-PCdoB-PV, assume uma cadeira na ALMG.
Deputado estadual por sete mandatos entre 1991 e 2023, Tarqüínio recebeu 38.960 votos e não foi reeleito em 2022. Ele era um dos parlamentares mais próximos ao ex-presidente da ALMG e hoje conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Agostinho Patrus.