31 de agosto, de 2024 | 18:00

Exposição no BH Airport destaca os 80 anos do Parque do Rio Doce

Pica-pau-dourado, gavião-carijó, tatu-canastra, tamanduá-mirim. Esses são alguns dos representantes da Mata Atlântica que passam a enriquecer a experiência dos passageiros que circulam pelo BH Airport, o aeroporto internacional localizado em Confins, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, até o dia 23 de setembro. Organizada pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF), em comemoração aos 80 anos do Parque Estadual do Rio Doce (Perd), a exposição pretende apresentar à população as riquezas dessa importante unidade de conservação de Minas Gerais, localizada no Vale do Aço, a cerca de 200 quilômetros da capital mineira.

A exposição está montada no saguão do aeroporto, entre o check-in 2 e a área de desembarque. Quem visitar o espaço encontrará diversas imagens e informações sobre a biodiversidade do parque, com destaque para duas réplicas de árvores com fotografias dos pássaros mais encontrados na unidade de conservação. Gerido pelo IEF, o Perd abriga a maior área contínua de Mata Atlântica preservada no estado, com 36 mil hectares de rica biodiversidade e árvores centenárias.

O diretor-geral do IEF, Breno Lasmar, comemora a chegada da exposição ao BH Airport. “O Parque Estadual do Rio Doce é a mais antiga unidade de conservação de Minas Gerais e uma das primeiras do Brasil, e desempenha papel crucial na proteção da Mata Atlântica. Além de ser área de preservação de um ecossistema vital, também serve como importante ambiente de pesquisa e estudo sobre a biodiversidade. A exposição de 80 anos no BH Airport é oportunidade única para apresentar essa riqueza natural à população, convidando todos a conhecer seus principais atrativos turísticos”, destaca.

O gestor de Engenharia e Manutenção do BH Airport, Emerson Chaves, aponta a relevância da exposição. “É uma alegria propiciar aos passageiros e à comunidade aeroportuária a chance de conhecer de perto as belezas desse importante parque. O BH Airport tem o compromisso de projetar Minas Gerais e suas riquezas para o mundo e, com certeza, essa é uma ótima oportunidade de apresentar um pedaço da rica biodiversidade da nossa Mata Atlântica. Esperamos que todos que passem pelo terminal aproveitem essa experiência e se encantem com a fauna e a flora do Parque Estadual do Rio Doce”, afirma. A exposição é autoguiada e gratuita, e conta com a parceria do Instituto Ekos Brasil.

Unidade pioneira
Criado em julho de 1944, o Parque Estadual do Rio Doce é a unidade de conservação mais antiga do estado de Minas Gerais e uma das primeiras do Brasil. Protetora da Mata Atlântica, a área é um rico ambiente de pesquisa e estudo a respeito da biodiversidade e ecossistemas.
Localizado nos municípios de Marliéria, Timóteo e Dionísio, conta com 36 mil hectares e mais de 40 lagoas em seu território e está aberto à visitação, proporcionando oportunidade de lazer e recreação aos visitantes, além de uma reconexão com a natureza por meio do contato com a flora, fauna e seus lagos naturais de água doce. O parque possui o terceiro maior complexo de lagos do país.

O parque conta, também, com viveiro de produção de mudas nativas, herbário de espécies da Mata Atlântica, alojamentos para visitantes e pesquisadores, área de camping, centro de visitantes, mirante, trilhas, áreas para observação da vida silvestre, contemplação da natureza e passeios de barco. Por isso, representa um grande atrativo turístico e ambiental para o Vale do Aço e Minas Gerais.