21 de agosto, de 2024 | 08:50
Mais de 11 mil famílias da região têm ajuda do governo federal para pagar o gás de cozinha
Isabelly Quintão
Famílias contempladas no Auxílio Gás recebem o benefício de R$ 102 bimestralmente
Por Isabelly Quintão - Reporter Diario do Aço
Famílias contempladas no Auxílio Gás recebem o benefício de R$ 102 bimestralmente Na Região Metropolitana do Vale do Aço (RMVA), o programa do governo federal que apoia pessoas em situação de vulnerabilidade social a comprar gás de cozinha é destinado a 11.155 famílias. O benefício de R$ 102 foi desenvolvido com o intuito de aliviar o impacto do valor deste produto no orçamento doméstico.
Conforme apurado pela reportagem do Diário do Aço junto ao Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), o valor total transferido para os beneficiários é de R$ 1.137.810.
No mês de agosto, o Programa Auxílio Gás dos Brasileiros (PAGB) começou a ser pago nesta segunda-feira (19). O pagamento segue o mesmo calendário do Bolsa Família, conforme o dígito final do Número de Identificação Social (NIS).
O valor, que é transferido bimestralmente, é equivalente a 100% do botijão de gás de cozinha (GLP) de 13 kg por residência contemplada. O montante é calculado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), sendo resultado da média nacional do produto.
Distribuição por município da região
Em Ipatinga, há 6.401 famílias de baixa renda sendo atendidas para suprir a necessidade básica de comprar o gás de cozinha. O município recebe um investimento de R$ 652.902.
Já em Coronel Fabriciano, a quantidade de famílias atendidas é de 2.083, sendo R$ 212.466 o valor investido.
Em Timóteo, existem 1.491 beneficiários. Para que isso seja possível, o MDS investe R$ 152.082.
Por fim, em Santana do Paraíso, são 1.180 famílias, que juntas recebem R$ 120.360.
Quem tem direito de receber o benefício?
As pessoas que podem receber o auxílio devem ser beneficiárias do Bolsa Família. Também é preciso ter o cadastro atualizado no Cadastro Único (CadÚnico), com renda familiar mensal per capita menor ou igual a meio salário mínimo.
O benefício que é pago a cada dois meses ainda inclui beneficiários de programas de transferência de renda das três esferas de governo (federal, estadual e municipal), bem como famílias em que os componentes residentes do mesmo domicílio recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC). Neste último caso, não é obrigatório ter inscrição no CadÚnico.
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Maria
22 de agosto, 2024 | 07:55“Uns pagando tao caro outros recebem ajuda o justo seria preco acessivel pra todos e cada um trabalhar pra manter a propia casa”
Lucimar Vasconcelos
22 de agosto, 2024 | 07:52“Benefícios sociais e bem organizados são imprescindíveis em qualquer sociedade justa e solidária.”
Guzerá Legislador
21 de agosto, 2024 | 22:03“O assistencialismo significa o cultivo de um problema sob a aparência da ajuda, mas sem interesse de buscar uma solução concreta. Na prática são migalhas que nunca acabam com a fome, mas que causam a dependência dos famintos. Não é tão simples identificar o assistencialismo, principalmente em uma sociedade tão carente como a nossa. Recorrentemente, o assistencialismo é confundido com ?generosidade? ou ?assistência social?, mas enquanto os últimos têm caráter emergencial ou de atuação para garantir a dignidade humana, o primeiro atua como um reforço populista e proporciona benefícios com vistas ao aliciamento eleitoral.”
Carol
21 de agosto, 2024 | 18:47“Por isso ninguém que trabalhar mais formal para não perde o benefício.”