14 de agosto, de 2024 | 14:00
Homem que torturou enteados em Inhapim é preso na Bélgica após MPMG requerer extradição
No entendimento do promotor de Justiça responsável pelo pedido de Difusão Vermelha, Jonas Junio Linhares Costa Monteiro, a prisão representa uma vitória para a Justiça
Um foragido da Justiça brasileira, de nome não revelado, foi preso na Bélgica em decorrência de Difusão Vermelha (alerta internacional da Interpol) e Pedido de Extradição, instaurados pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio da 2ª Promotoria de Justiça de Inhapim, no Vale do Rio Doce, em Minas Gerais. Ele permanece em prisão provisória naquele país enquanto aguarda ser extraditado para o Brasil. A informação foi divulgada pela assessoria de imprensa do MPMG.O homem, de 40 anos, foi denunciado pelo órgão à Justiça por lesão corporal e tortura de seus enteados, violência que ocorria no Centro de Inhapim, onde eles moravam. De acordo com denúncia do MPMG, em 2019, o foragido submeteu os menores, sob a sua guarda, com emprego de violência e grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo pessoal”. Ainda segundo o Ministério Público, os castigos eram desproporcionais.
No entendimento do promotor de Justiça responsável pelo pedido de Difusão Vermelha, Jonas Junio Linhares Costa Monteiro, a prisão representa uma vitória para a Justiça, para o combate à impunidade e aos crimes graves cometidos na comarca de Inhapim.
A prisão é resultado de ação conjunta entre o MPMG, o Ministério da Justiça, a Polícia Federal de Minas Gerais - por representação da Interpol no Brasil, delegada Fatima Zulmira Basalo - e a Polícia Civil do Estado de Minas Gerais - por meio do delegado de Polícia Civil Guilherme Lincoln Rocha Pereira e o investigador de Polícia Agripa Anacleto de Sá.
O processo tramita perante a 2ª Vara Criminal de Inhapim, e, se condenado, o homem poderá cumprir de dois a 11 anos de prisão em regime fechado.
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Elias Gomes
15 de agosto, 2024 | 06:39Se ouver justica neste caso? Este covarde tem wue levar pena maxima, tomara wue o juri seja feminino.”