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12 de agosto, de 2024 | 08:54

Morre Delfim Netto, ex-ministro da Fazenda

Agência Brasil


Antônio Delfim Netto, ex-ministro da Fazenda, Agricultura e Planejamento, faleceu na madrugada de segunda-feira (12), aos 96 anos. Internado desde 5 de agosto no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, por complicações de saúde, a causa específica não foi divulgada.

Delfim Netto, que deixa uma filha e um neto, foi o mais jovem ministro da Fazenda, assumindo o cargo aos 38 anos em 1967, durante os governos militares de Costa e Silva e Médici. Ele foi um dos arquitetos do "milagre econômico", período de forte crescimento econômico no Brasil. Conhecido por incentivar o investimento estrangeiro e as exportações, cunhou a famosa frase: "É preciso fazer o bolo crescer para depois dividi-lo".

Após a redemocratização, continuou influente nos círculos econômicos e políticos, sendo conselheiro de presidentes e empresários. Também foi ministro do Planejamento e Agricultura, e embaixador do Brasil na França. Em 2014, doou sua biblioteca pessoal à Faculdade de Economia da USP, onde era professor emérito.

Delfim Netto publicou mais de 10 livros sobre economia brasileira e centenas de artigos, colaborando regularmente com diversos jornais e revistas.
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Comentários

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Gildázio Garcia Vitor

13 de agosto, 2024 | 21:14

“Muito obrigado, Sr. Armando! O seu comentário, inteligentíssimo e tão cordial, deixou-me lisonjeado e muito feliz.
Tenho uma grande amiga e Mestra, Margarete Abreu, com quem tive o privilégio de trabalhar, e muito aprender, no Instituto Educacional Mayrink Vieira e no CSFX, que diz o seguinte: "Quem lê muito, sabe muito; quem lê pouco, sabe pouco; e quem não lê nada, não sabe nada." Desconsiderando os exageros margeretianos, essa frase é muito verdadeira.

"Fiquei emocionado e chorei.
Sou fraco para elogios."
(Manoel de Barros)”

Armando Costa

13 de agosto, 2024 | 16:58

“O SABER É UMA OBRA INACABADA, VIVEMOS APRENDENDO E MORREMOS SEM SABER...


Não conheço, mas pelos comentários e informações percebo que o Sr.Gildazio, é professor de formação, e quero endossar as palavras de MONTEIRO LOBATO, uma nação e feita de Homens e Livros, claro que o livro não muda o mundo, mas muda as pessoas, a formação do indivíduo, e essencial para uma sociedade dinâmica e civilizada, quero mostrar ao professor a minha estima e respeito, neste país tão desigual, e homenagear a todos professores que tive na minha vida, principalmente os que foram mais severos e duros nas cobranças e apesar meus 50 e poucos anos, ainda tenho, pois nascemos sem saber nada, e morremos sem saber.parabens professor.”

Homem da Primeira Hora

13 de agosto, 2024 | 02:57

“Existia uma frase na minha época que dizia:
DELFIM NO BRASIL, acabou com Brasil, hiperinflacao, dívida externa, criticado pelo sindicalista Lula, Amado pelo presidente Lula, e a Vida, e preciso fazer o bolo crescer para dividi-lo dizia, acho que o Lula acreditou.”

Gildázio Garcia Vitor

12 de agosto, 2024 | 17:05

“Parabéns e obrigado pelo comentário Sr. Gabinete!
Coloquei a carapuça e ela serviu direitinho. Isto porque trabalho há mais de 42 anos e não tenho nenhuma calinho nas mãos. Tenho apenas um no dedo médio, de tanto escrever com canetas e com antigos "giz" de gipisita, alguns eram duríssimos. Mas nem por isso, o trabalho era duro. Duro mesmo, é dar aulas para até 40 alunos por sala, das 7h até às 22h30, todos os dias da semana.
Mas valeu a pena, não porque "a alma não é pequena," mas por ter auxiliado centenas de jovens a inventarem chãos, onde os sonhos deles e de suas famílias, e até partes dos meus, estão florescendo e dando bons frutos. Nem todos, claro! Mas a maioria.
E o salário, óóóóó!”

Gabinete

12 de agosto, 2024 | 15:55

“O cara viveu a vida toda com dinheiro dos outros aposto que ele não tem 1 calo na mão deve ser mais lisa que sebo de carneiro pra min não tem valor nenhum eu só dou valor a quem tem mãos calejadas de trabalho duro.”

Tião Marreta

12 de agosto, 2024 | 12:51

“O incrível caso do cara que manteve o emprego, mesmo fracassando em todos os anos de trabalho. Deviam botar a dívida pública no caixão dele, já que a dívida externa tem assinatura dele.”

Maizena

12 de agosto, 2024 | 12:51

“A "Gorda" como era conhecida pelos íntimos, era a rainha da Faria Lima e do clube dos oficiais”

Gildázio Garcia Vitor

12 de agosto, 2024 | 12:15

“Este, apoiou a Ditadura Militar e a decretação do AI-5, em 13 de dezembro de 1968, mas fazia parte da Direita Inteligente e Intelectualizada, por isso, e só por isso, sempre li todos os artigos que publicou e alguns livros, apesar do economês, difícil de entender.
Do nivel dele, na Direita, a partir segunda metade século passado, só teve mais um, José Guilherme Merquior-Diplomata, ensaísta e crítico literário-, que faleceu em janeiro de 1991, antes de completar 50 anos.
Uma grande perda para a intelectualidade brasileira e latino-americana.”

Jaime

12 de agosto, 2024 | 11:54

“Quando ele era ministro do planejamento os brasileiros teve uma Das piores crises economica. Muitos lembram o chamado arocho salarial . Quem trabalhava em empresa estatal como era usiminas na epoca so recebia aumento de salario abaixo da inflacao que era muito alta na epoca.”

Lessa

12 de agosto, 2024 | 11:08

“Mais um que viveu em função de enriquecer as custas do trabalho do povo .Já deve estar no mármore.”

Tião Aranha

12 de agosto, 2024 | 10:56

“Menos um no tabuleiro do poder.”

Justo

12 de agosto, 2024 | 09:35

“Era preciso fazer o bolo crescer pra dividir entre eles.”

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