09 de agosto, de 2024 | 14:42

Brasil busca o ouro inédito no futebol feminino

Rafael Ribeiro/CBF
Seleção vai encarar o Estados Unidos na finalíssima deste sábadoSeleção vai encarar o Estados Unidos na finalíssima deste sábado

A decisão do ouro olímpico do torneio de futebol feminino nos Jogos de Paris 2024 opõe as duas maiores finalistas da história: Brasil e Estados Unidos. Em sua terceira final, a seleção brasileira busca de forma inédita o lugar mais alto do pódio, que já foi ocupado pelas estadunidenses quatro vezes, em cinco confrontos. Será a sexta final das norte-americanas.

Rivais de longa data, a seleção e os Estados Unidos entram em campo no neste sábado (10), às 12h, no Parque dos Príncipes, em Paris.

A equipe verde e amarela bateu na trave do ouro nos Jogos de Atenas 2004 e Pequim 2008. Nas duas partidas, foi superada pelos Estados Unidos, tendo sido derrotada por 2 a 1 e 1 a 0, respectivamente, ambas na prorrogação. Marta é a única jogadora remanescente das campanhas.

As brasileiras disputaram o bronze em Atlanta 1996, Sydney 2000 e Rio 2016. Nos Estados Unidos, a Noruega foi a algoz do Brasil, na Austrália, a Alemanha, e no Brasil, o Canadá.

Por outro lado, os Estados Unidos são os maiores vencedores do futebol feminino olímpico. Tetracampeão, as norte-americanas conquistaram o ouro em Atlanta 1996 e Londres 2012, além de Atenas 2004 e Pequim 2008, e ficaram com a medalha de prata em Sydney 2000, perdendo a final para a Noruega por 3 a 2.

As estadunidenses ganharam a medalha de bronze na Olimpíada passada, em Tóquio 2020.

Marta
Nos cinco jogos do Brasil disputados até agora, o técnico Arthur Elias não repetiu a escalação nenhuma vez. Ele não quis dar pistas sobre o time que levará a campo neste sábado. A grande dúvida, porém, é a presença da atacante Marta.

Expulsa na fase de grupos contra a Espanha, Marta cumpriu suspensão contra a França nas quartas e pegou gancho contra a própria Espanha, na semifinal. Como a seleção conseguiu bater as adversárias dificílimas sem a presença de sua grande jogadora, parte da imprensa e dos torcedores pensam que o melhor seria deixar a seis vezes melhor do mundo no banco.

Arthur Elias disse que ainda não definiu o time. “As decisões são tomadas baseadas no dia a dia. É muito bom contar com o retorno da Marta, com tudo que ela entrega de qualidade e experiência e o que ela representa. Será incluída, assim como todas, no método de trabalho, para escolhermos o time de início e as trocas, de acordo com o que for melhor para a seleção”.
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