
08 de agosto, de 2024 | 13:00
Operação da PF combate o financiamento do terrorismo
Divulgação PF
Investigação apontou lavagem de dinheiro e que contas bancárias eram abertas em nome de imigrantes ou refugiados

A Polícia Federal cumpriu nesta quinta-feira (8) mandados de prisão e busca e apreensão expedidos pela Subseção Judiciária de Belo Horizonte com o objetivo de buscar provas do financiamento dos atos de terrorismo investigados na Operação Trapiche, deflagrada inicialmente em 8 de novembro de 2023.
Foram cumpridos um mandado de prisão preventiva e oito mandados de busca e apreensão. A PF esteve em tabacarias no Mercado Central e na Praça da Savassi, em Belo Horizonte, e também em Contagem, Nova Lima e Uberlândia, no Triângulo Mineiro. A Justiça Federal determinou também o sequestro de valores e bloqueios de contas bancárias, bem como a suspensão da atividade econômica de empresas.
Nesta fase da investigação, denominada Operação Trapiche-FT, descobriu-se que o principal investigado, aproveitando-se da situação de vulnerabilidade de imigrantes e refugiados, utilizou seus dados pessoais para abrir contas bancárias e empresas por onde circulou recursos de origem ilícita.
As evidências reunidas no inquérito policial indicam que passagens aéreas utilizadas pelos brasileiros recrutados para viajarem ao exterior, onde foram entrevistados a fim de serem selecionados pela organização terrorista, foram financiadas com proventos do comércio ilícito de cigarros eletrônicos contrabandeados e vendidos em lojas de tabacarias no Brasil.
Verificou-se também que parte dos recursos com origem do contrabando foi destinada a contas bancárias de empresas de fachada que fazem parte do bilionário esquema de evasão de divisas e lavagem de dinheiro descoberto pela Operação Colossus, também deflagrada pela Polícia Federal.
Após uma sucessão de transferências entre contas de empresas de fachada, os recursos ilícitos foram convertidos em criptoativos e destinados a carteiras sancionadas por apresentarem vínculos com organizações terroristas.

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Justo
14 de agosto, 2024 | 11:06A sinceridade acaba qdo se aproxima da política”
Gildázio Garcia Vitor
09 de agosto, 2024 | 05:26Sr. Justiceiro, parabéns pelo comentário! Como toda instituição/organização, de forças de segurança, religiosas, educacionais etc. e até as famílias, a PF tem em seus quadros pessoas que, por ideologia, poder, status, dinheiro etc., se "vendem" por Trinta Moedas.
Não entendi o porquê dos últimos 15 anos, os fatos mais graves na Instituição passaram a ocorrer após 2019, quando a PF foi aparelhada para blindar os filhos do ex-Presidente.”
Justiceiro
08 de agosto, 2024 | 18:06A polícia federal a uns quinze anos atrás foi eleito através de uma pesquisa foi eleito instituição pública mais confiável pelos os brasileiros mas nos últimos anos foi destroçado pelos políticos”