03 de agosto, de 2024 | 11:00

Autoconhecimento e vitória

Paulo Hayashi Jr. *

Conhecer-se é um exercício de saber seus pontos fortes e fracos para ter condições de superar os desafios, medos e bloqueios de modo autêntico, sem projeções e introjeções ilusórias. Quem conhece a si mesmo não fica apontando dedos para os defeitos alheios, mas prefere enfrentar suas próprias sombras e imperfeições. Correr de si é ir de encontro para as falhas dos outros como legítima atitude infantil de desviar dos desafios que realmente importam. Por outro lado, ao se enfrentar os temores internos é estar bem consigo mesmo e com a consciência de que o progresso está a caminho. Quem faz por si não fica descoberto, tampouco desperdiça tempo com querelas inoportunas e improdutivas.

Mais vale o tempo gasto consigo mesmo, erguendo suas fortalezas do que aspirando os céus por meio das críticas das falhas alheias.
“Quem conhece a si mesmo não fica apontando dedos para os defeitos alheios”


A busca do autoaperfeiçoamento também diminui o medo das críticas de terceiros por ter a segurança de saber o que de fato importa. Neste sentido, torna-se mais relaxado com os outros a ponto da recíproca ser verdadeira também. Assim, em comunhão com o próximo, há o polimento dos modos e do jeito de ser de cada um. A solidariedade impera aonde o egoísmo e a vaidade deixam de prevalecer. Com solidariedade, há a percepção de companheiros e irmãos que necessitam uns dos outros para a construção das obras que transformarão o mundo. Quando se integram esforços, o impossível torna-se possível e a luz se intensifica para a paz na Terra. Por isso, o Evangelho de Jesus Cristo de perdoar e amar a todos, inclusive seus inimigos, representa a espada de nossa vitória.

* Doutor em Administração. Professor e pesquisador da Unicamp.

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Comentários

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Tião Aranha

03 de agosto, 2024 | 20:50

“Os homens fazem a sua própria história, sem terem consciência da história que fazem. A minha época das revoluções já se passou. Hoje vivo das puras abstrações dos meus pensamentos. Jovens vivem de sonhos, e todos os sonhos tem que ter a sua origem no sono. Que se remete a la fase infantil. O meu eu (interior) está sempre em conflito com o meu eu (exterior). Faço grande estrepolia pra manter meus dois eus em equilíbrio, de um não brigar com o outro, nesse mundo cão. Rs.”

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