29 de julho, de 2024 | 15:30
Polícia esclarece detalhes da investigação do assassinato de motorista em Caratinga
Crime está tipificado como latrocínio, a motorista foi morta por estrangulamento para evitar denunciar os ladrões
Reprodução de vídeo
Imagens das câmeras de segurança foram determinantes para identificar os envolvidos no crime

Na manhã desta segunda-feira (29), representantes das polícias Civil e Militar de Caratinga esclareceram detalhes da investigação sobre o brutal assassinato da motorista de aplicativo, Sirlene Salazar, de 53 anos, um crime que gerou comoção social no município. Ela estava desaparecida desde a tarde de sexta-feira (26), e o corpo foi encontrado na noite de domingo no meio do mato, na zona rural do distrito de Santa Luzia, em Caratinga. A descoberta do corpo foi possível depois da prisão do primeiro suspeito, que acabou por confessar o crime. Genilson Luciano Oliveira Campos, de 20 anos, nascido em Ipatinga, foi preso no fim da tarde de domingo, depois de escapar de ser linchado por populares.
Na entrevista, participaram o delegado da PCMG, Ivan Sales, e o tenente da PMMG, Renato. O delegado e o oficial da PM explicaram que as forças policiais mantiveram buscas ininterruptas aos suspeitos do crime. Na madrugada de sábado, o veículo da motorista, um Hyundai Creta de cor azul, foi visto sendo estacionado por volta das 3h na avenida Moacyr de Matos. Um homem e uma mulher foram vistos saindo do carro. A polícia agora sabe que eles abandonaram o carro porque acabou o combustível. A mulher foi identificada, detida, e o homem que conduzia, identificado como Alisson Fernandes da Silva, está foragido.
Entre outros detalhes já descobertos pela polícia, a mulher foi morta porque Alisson temia que ela o reconhecesse e o denunciasse à polícia. A perícia apontou que a vítima levou uma pancada na cabeça, desmaiou e foi morta por estrangulamento. Os indícios também apontam que ela foi morta na sexta-feira, entre 13h30 e 15h30, o dia em que desapareceu.
Veja também:
Ipatinguense é preso e confessa envolvimento na morte de motorista de aplicativo em Caratinga
Vítima foi transportada morta no porta malas de Creta
O autor confesso preso afirma que não participou diretamente da morte de Sirlene Salazar. Ele alega que Alisson a matou, a colocou no porta-malas do Creta, e ele apenas ajudou a esconder o corpo. Em determinado momento do depoimento disse que foi obrigado a participar. O delegado Ivan Sales, entretanto, afirma que é preciso avançar na investigação, para saber se o ipatinguense fala a verdade. Para isso, será necessário prender o segundo envolvido.Ela foi morta em um lugar e o corpo foi desovado em outro. O crime está tipificado como latrocínio, roubo seguido de morte da vítima, visto que o autor roubou efetivamente o celular e uma quantia em dinheiro, além do carro da vítima e a matou como forma de garantir a impunidade”, acrescentou o delegado Ivan Sales.
Encontrou um erro, ou quer sugerir uma notícia? Fale com o editor: [email protected]
Concordo
30 de julho, 2024 | 07:36Concordo com os comentários abaixo”
Eu Eu Mesmo e Irene
30 de julho, 2024 | 07:17Não sou a favor da pena de morte, mas sou a favor da solitária. Um sujeito deste tinha que ficar em um metro quadrado, sem luz, não sabendo distinguir se era dia e noite, enquanto estivesse preso.”
Justo
30 de julho, 2024 | 04:24Tem certos tipos de crime que sou a favor de fuzilamento em praça pública.Um indivíduo desse vai para cadeia, comer a nossas custas e sai de lá pior.”
Bom
29 de julho, 2024 | 22:54TEM QUE TER UMA PENA BRUTA E SEM DÓ, PARA CRIMES DE COVARDIA, ONDE O AUTOR RECEBERIA UM CASTIGO ONDE OUTROS COVARDES PENSARIAM DUAS VEZES ANTES DE FAZER TAL ATROCIDADE.”