25 de julho, de 2024 | 08:00

Mais de 1.500 pessoas ficaram sem eletricidade por causa de brincadeira com pipas no Vale do Aço

Arquivo DA
Ipatinga e Coronel Fabriciano registraram casos de interrupções de energia por pipasIpatinga e Coronel Fabriciano registraram casos de interrupções de energia por pipas
Por Isabelly Quintão - Repórter Diário do Aço
Na Região Metropolitana do Vale do Aço (RMVA), 1.545 clientes da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) tiveram o serviço de energia interrompido por ocorrências causadas por pipas. Em toda a região, considerando dados referentes de janeiro a junho desse ano, Timóteo e Santana do Paraíso foram os únicos municípios que não registraram nenhuma ocorrência.

Em Ipatinga, 1.400 clientes já foram atingidos. Coronel Fabriciano também teve registros, porém, em uma quantidade mais baixa. No município fabricianense, somente 145 clientes foram prejudicados por esse tipo de brincadeira. As informações foram repassadas à reportagem do Diário do Aço pela assessoria de comunicação da Cemig.

Para resolver esse tipo de problema, a equipe da companhia elétrica retira a pipa da fiação e religa o circuito. Em algumas situações, é possível que uma linha corte um cabo de energia. Neste caso, é necessário fazer o reparo na rede para poder religar.

Prevenção
Conforme divulgado pela Cemig à imprensa, o ato de soltar pipa deve ser praticado em locais descampados e sem uso de linhas cortantes. “No momento em que uma linha de papagaio é cortada, o vento carrega aleatoriamente o aparato, que corre o risco de cair sobre redes elétricas ou vias públicas. Isso é capaz de causar acidentes ou interrupções no fornecimento de energia, de modo a prejudicar inúmeros clientes”.

A empresa também acrescentou que é necessário evitar o resgate de pipas presas à rede elétrica, tendo em vista que é arriscado a aproximação indevida nas redes de distribuição e transmissão, bem como das subestações.
O uso do cerol faz com que uma linha de papagaio em material condutor provoque choque elétrico devido ao contato com a rede de energia.

Uso de linhas cortantes é proibido
O uso de cerol ou linha de cerol em Minas Gerais é proibido conforme a lei 23.515/2019, que veda a comercialização e a utilização de linha cortante em pipas, papagaios e similares.

Caso o cidadão descumpra a legislação e ainda comercialize o material, a multa pode variar de R$ 5.279,70 a R$ 263,98 mil (em casos de reincidência).

Já em situações em que a linha cortante apreendida estiver sendo utilizada por menores de idade, os pais ou responsáveis legais serão notificados da autuação. O ocorrido também será repassado ao Conselho Tutelar.
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Comentários

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Inconformado

25 de julho, 2024 | 12:05

“Infelizmente, o que de alguma forma causa prejuíjo à populacao,não sai de moda. As gerações inovam e o incomodo permanece.”

Jota

25 de julho, 2024 | 08:47

“Pois é...
Prejuízos...
Mas e as vidas? Vidas perdidas pelo uso de linha cortante. Seja ela com cerol ou linha chilena.
CRIME!
Peço ao DA para fazer um levantamento a respeito de pessoas (em sua maioria motociclistas) que tiveram acidentes com esse tipo de linha no Vale do Aço, nos últimos dois anos. Vamos pegar 2022 e 2023, por favor.
Interessante também, fazer um levantamento a respeito do número de pessoas que tiveram algum tipo de punição por causa do uso de linhas cortantes.
Muito importante a gente saber desses números. A CEMIG deu a informação dela. Mas e os acidentes? E as mortes?
CRIME DOLOSO!!! Quando há intenção de MATAR!
Sou motociclista e não dispenso de forma alguma, as tão famosas e, pouco usadas ANTENINHAS.
Sou motociclista do dia a dia. Não uso moto para trabalho. É só mesmo para o deslocamento cotidiano. Não dispenso, quando vou usar minha moto, o CAPACETE, a JAQUETA, CALCA COMPRIDA, CLAÇADO FECHADO, e as ANTENINHAS LEVANTADAS.”

Pjl

25 de julho, 2024 | 08:27

“Essa geração solta pipa ?”

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