23 de julho, de 2024 | 08:30

Moradores do Ana Moura sofrem com constantes interrupções no fornecimento de água

Enviado por leitor
Problema atinge várias casas da rua desde o mês de janeiroProblema atinge várias casas da rua desde o mês de janeiro

Passar dias com o fornecimento de água interrompido é um problema constante para os moradores da rua Pioneira, no bairro Ana Moura, em Timóteo. Alguns deles relataram ao Diário do Aço que a situação vem se arrastando desde janeiro, porém, nos últimos dois meses, ficou ainda pior. Mesmo com vários dias de fornecimento suspenso, o valor da conta continua alto, gerando revolta entre os populares. A Copasa anuncia o envio de equipe técnica para avaliação.

Na última semana, os residentes ficaram três dias sem receber água na caixa. A moradora Jaine Araújo Lopes conta que o problema afeta quase todas as casas da rua e o fornecimento só começou a normalizar na madrugada desta segunda-feira (22), porém, ainda sem pressão suficiente para subir na encanação e encher a caixa d'água da residência.

Nos dias em que falta água, os moradores reservam um pouco para banho e comida e ainda precisam encher baldes e recipientes para garantir as atividades essenciais. Às vezes, é necessário recorrer à casa de parentes para lavar roupas ou até passar o dia, quando chegam a ficar sem nada. A moradora alega que já registrou várias reclamações e tem 27 números de protocolos anotados, entretanto, nada foi feito até então.

Ar no hidrômetro
Mesmo com o fornecimento interrompido, Jaine Araújo alega que o hidrômetro roda normalmente com a passagem de ar, gerando faturas com valores altos. "Nossa conta este mês veio cobrando R$ 493. Queremos que a Copasa resolva o problema, que a água chegue em nossas casas. Pagamos caro e, se a gente não paga a conta, eles cortam o abastecimento. Precisamos da água e é preciso tê-la a todo momento", reclamou.

Impacto emocional
Vagna Caldeira Abade Freitas é outra moradora da rua Pioneira que procurou o Diário do Aço para manifestar-se sobre o transtorno. Para ela, a situação tem gerado não apenas prejuízos físicos, mas também um grande impacto emocional e mental para as famílias. A família de Vagna passou por um luto recente e faltou água até durante o velório. "Durante o velório, não tínhamos água nem para beber, o que tornou esse período ainda mais difícil e conturbado. A falta de sensibilidade e ação por parte da Copasa foi alarmante. Apesar de inúmeros pedidos de ajuda, nossas demandas não foram atendidas de forma adequada e fomos tratados com descaso. O que torna essa situação ainda mais revoltante é que as contas de água continuam chegando como se tivéssemos recebido o fornecimento normal durante todo o mês. Isso é inadmissível", protestou.

Vistoria técnica
Por meio de nota encaminhada ao Diário do Aço, a Copasa informou que enviaria uma equipe técnica, ainda na segunda-feira, ao local informado, no bairro Ana Moura, para verificar e solucionar o motivo da intermitência no abastecimento. Essa era a informação até o fechamento desta matéria.
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Comentários

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Tião Aranha

24 de julho, 2024 | 19:33

“Estocar pneus pra fechar as rodovias, esse artifício já foi usado no bairro Alegre durante essa gestão. É melhor que estocar vento. Rs.”

Tião Marreta

23 de julho, 2024 | 13:47

“Dica do Marreta, façam igual os moradores de Açucena, organizem um protesto pacífico e fechem uma via principal no horário de pico no Município. Quero ver se não resolve, nós temos que deixar de ser marionetes na mão destes algoz do povo.”

Moisés Paiva

23 de julho, 2024 | 12:00

“Quem vive sem água.?.. Não tem como.! Infelizmente estamos sofrendo descaso da copasa e da prefeitura ... cobram o ar que passa no registro..cobram esgoto tratado onde ainda nem drenagem tem... É um absurdo.”

Cidade Verde

23 de julho, 2024 | 10:34

“Atenção COPASA: Em Santana do Paraíso, no bairro CIDADE VERDE, a mesma coisa acontece: os moradores padecem muito com as frequentes interrupções no fornecimento desse precioso bem. E muitos reclamam de pagarem apenas o "ar que passa pelo hidrometro", ao invés de água.”

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