
13 de julho, de 2024 | 20:33
Ferido, Donald Trump é retirado de comício após disparos serem ouvidos
O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi retirado às pressas do palco por agentes do Serviço Secreto durante um comício eleitoral em Butler, na Pensilvânia, neste sábado, após vários sons que pareciam tiros. O republicano foi cercado pelos agentes e escoltado para um carro de sua comitiva logo após os disparos, segurando a orelha direita, que parecia estar sangrando.
Segundo o porta-voz do ex-presidente, Steven Cheung, Trump "está sendo examinado e está bem", mas sem fornecer mais detalhes. O promotor público local, Richard Goldringer, informou ao jornal americano Washington Post que o atirador foi morto, bem como um espectador do comício. Outra pessoa está em estado grave. O Serviço Secreto e a Agência de Álcool, Tabaco, Armas de Fogo e Explosivos dos EUA estão investigando o incidente. Ainda não se sabe a identidade do autor dos disparos.
"Um incidente ocorreu na noite de 13 de julho em um comício de Trump na Pensilvânia. O Serviço Secreto implementou medidas de proteção e o ex-presidente está seguro. Esta é agora uma investigação ativa do Serviço Secreto e mais informações serão divulgadas quando disponíveis", disse Anthony Guglielmi, chefe de comunicações do Serviço Secreto dos EUA, em uma declaração à imprensa.
No momento dos disparos, que puderam ser ouvidos durante a transmissão ao vivo do evento, Trump interrompeu o discurso e se abaixou rapidamente, levando as mãos ao rosto, enquanto a multidão gritava. Logo em seguida, as autoridades presentes instruíram o público a se abaixar e a se cobrir, enquanto a imprensa se retirava do palanque onde Trump discursava. Após uma breve pausa, o republicano se levantou, cercado por agentes e com a orelha sangrando, ergueu o punho para a multidão e foi levado às pressas para sua comitiva, que deixou rapidamente o local.
Seu adversário na corrida para a Casa Branca, o presidente Joe Biden, ainda não se pronunciou sobre o assunto.
O incidente ocorre dois dias antes da Convenção Nacional Republicana, em que Trump será confirmado como candidato do partido para as eleições de novembro contra Biden. Também ocorre no momento em que é crescente a pressão para a saída do democrata da corrida eleitoral após um desempenho desastroso em um debate em 27 de junho. Com o impasse no lado democrata, pesquisas indicam que a vice-presidente, Kamala Harris, começa a despontar em pesquisas de opinião como a opção mais viável para enfrentar o republicano na votação.
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