09 de julho, de 2024 | 06:00
Mais uma
Fernando Rocha
A China Azul apoiou do início ao fim e o time comandado pelo técnico Fernando Seabra, mais uma vez, não decepcionou, fez um grande jogo, sem correr risco algum desde o início da partida.
Matheus Pereira, o maestro e craque do time, fez outra grande partida, além de abrir o placar logo aos 5 minutos do 1º tempo; o argentino Barreal, cuja titularidade vinha sendo reclamada pela torcida, também foi destaque e fez o segundo, aos 49 minutos, no apagar das luzes da primeira etapa; Gabriel Verón, logo aos 3 minutos do 2º tempo também marcou e fechou o caixão do Timão, queridinho da imprensa paulista.
Para acabar de vez com as marolas que indicam uma possível queda do treinador Seabra, em futuro próximo, algo que considero injusto, pelo bom trabalho que vem realizando, a Raposa precisa melhorar o rendimento nos jogos fora de casa, pois só ganhou uma vez na atual competição.
A oportunidade para mudar este quadro e confirmar a boa fase do time será amanhã, em Caxias do Sul, quando irá enfrentar o Grêmio, envolto numa crise por ocupar a zona de rebaixamento.
Perdeu o rumo
O Atlético sofreu outra goleada, 3 x 0, para o vice-líder Botafogo, no Rio de Janeiro, somando agora 15 gols sofridos em confrontos nas últimas rodadas.
O técnico Gabriel Milito continua tendo problemas para armar a equipe, devido aos muitos desfalques, mas também errou ao escolher o jovem Cadu de titular e deixar o experiente chileno Vargas no banco de reservas.
Impressionante a facilidade dos atacantes botafoguenses para penetrar na zaga e chutar no gol atleticano, como se estivessem tomando pirulito da mão de crianças.
Tão logo assumiu o time, no final de março, Milito arrumou rapidamente a defesa, que vinha sendo muito criticada, depois o meio de campo e o ataque, mas agora tudo voltou à estaca zero.
Os desfalques serviram de desculpa e escudo para justificar os maus resultados, as goleadas sofridas, mas agora nem tanto assim, pois vários titulares retornaram e uma reação precisa ser imediata, contra o São Paulo, nesta quinta-feira, na Arena MRV.
FIM DE PAPO
Lamentável a agressão praticada pelo presidente do Corinthians, Augusto Melo, contra um torcedor do Cruzeiro, após a partida, no Mineirão. O ambiente do futebol nos estádios do Brasil comporta provocações e gozações entre torcidas diferentes, mas não tolera mais agressões desse tipo, racismo ou misoginia. Que o dirigente do clube paulista pague por isso nas varas cível e criminal da Justiça.
A maior e mais humilhante derrota na história da nossa seleção completou ontem 10 anos. O maior campeão da sua modalidade, com cinco títulos mundiais, menosprezou a força do adversário e sucumbiu com uma goleada acachapante, por 7 a 1, numa semifinal do maior torneio mundial, em pleno Mineirão. Há dez anos, portanto, a goleada serviu para mostrar o atraso dos treinadores brasileiros, na época representados por Luiz Felipe Scolari, o Felipão.
Mas, passados dez anos, constata-se que os técnicos de futebol tupiniquins continuam defasados, desatualizados e arrogantes. Neste período, a seleção brasileira passou por mais dois fracassos em Copas, sob o comando de Tite, além do recente fracasso com Fernando Diniz e, agora, sob a batuta de Dorival Júnior, quando fomos eliminados nas quartas-de-final nesta fraquíssima Copa América.
O boquirroto Neto, ex-jogador e doublê de apresentador na TV, teve de se humilhar e pedir perdão em uma audiência on-line, promovida pela Justiça de São Paulo, para não ter de pagar R$ 500 mil de indenização por danos morais ao técnico Jorge Sampaoli, encerrando uma briga judicial que dura desde o ano passado. Sampaoli aceitou o pedido de perdão, mas exigiu que o personagem falastrão doe 50 bolas society, 100 jogos de coletes, 100 pares de chuteiras, 50 cones para treino, 20 tartarugas, 10 pares de rede fio, 30 troféus e 200 medalhas para o torneio beneficente que o treinador argentino irá promover numa favela do Rio de Janeiro, denominado "Copa Sampaoli - Craques da Rocinha". Além disso, Neto se comprometeu a divulgar o evento em suas redes sociais. (Fecha o pano!)
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