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04 de julho, de 2024 | 10:45

PF investiga fraudes em sistema de vacinação do Ministério da Saúde

Divulgação PF
Operação Venire apura adulteração do cartão de vacina de BolsonaroOperação Venire apura adulteração do cartão de vacina de Bolsonaro

Por Paula Laboissière - Repórter da Agência Brasil
A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta quinta-feira (4) a segunda fase da Operação Venire, que apura a existência de associação criminosa responsável por inserir dados falsos de vacinação contra a covid-19 no sistema de informação do Programa Nacional de Imunizações (PNI) e da Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS), ambos do Ministério da Saúde.

Em nota, a corporação informou que estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão emitidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF), a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), contra agentes públicos vinculados ao município de Duque de Caxias (RJ). Segundo a PF, eles seriam responsáveis por viabilizar a inserção de dados falsos de vacinação no sistema.

“A ação tem como objetivo ainda buscar a identificação de novos beneficiários do esquema fraudulento”, completou a corporação no comunicado. Estão sendo cumpridos, ao todo, dois mandados, nas cidades do Rio de Janeiro e de Duque de Caxias.

Entenda
A primeira fase da Operação Venire foi deflagrada em maio do ano passado. À época, o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid Barbosa, foi preso. Um dos mandados de busca e apreensão foi cumprido pela PF na residência do ex-presidente, em Brasília.

A operação investiga a adulteração no cartão de vacina de Bolsonaro, da filha do ex-presidente, Laura, e de Mauro Cid. A imunização teria sido feita na Unidade Básica de Saúde (UBS) do Parque Peruche, em São Paulo, no dia 19 de julho de 2021.

De acordo com a prefeitura de São Paulo, apesar de haver registro no sistema com o CPF de Bolsonaro, a UBS nunca atendeu o ex-presidente, nem recebeu o lote da vacina citado no registro. Além disso, a profissional registrada como vacinadora nunca trabalhou na unidade mencionada.

Ainda à época, o Ministério da Saúde informou que todas as informações inseridas no sistema de registro de imunizações do Sistema Único de Saúde (SUS) são rastreáveis e feitas mediante cadastro. Segundo a pasta, não houve relato de invasão externa ou de acesso sem cadastro ao sistema no período investigado pela PF.
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Comentários

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Gildázio Garcia Vitor

04 de julho, 2024 | 17:18

“Desde sempre, quando o PT começou a conquistar as primeiras Prefeituras, no final da década de 1980, como, por exemplo, as de Ipatinga, com o Grande Chico Ferramenta, e de Timóteo, com o Pequeno Geraldo Nascimento, que coloquei na cabeça que o Partido teria que melhorar os seus quadros, porque erravam demais por inexperiência e por irem com muita vontade ao pote do Poder. Sem contar aqueles que não tinham nenhuma formação e/ou competência como gestores. Não passavam de excelentes militantes, mas com cargos de chefia e com o Poder subindo-lhes às cabeças.
Agora, esta turma das Direitas é muito surreal. Nem os meus aluninhos, das turmas dos sextos anos do Chirlene e do Deolinda, que têm entre 10 e 12 anos, são tão sem noção assim.”

De Souza

04 de julho, 2024 | 14:19

“Sabe o que vai acontecer.nada nada nada. Tem algum politico preso neste brasil por falcatrua. Nao e nunca tera.”

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