20 de junho, de 2024 | 17:29
Marliéria prepara licitação para reforma da Ponte Queimada
A administração municipal de Marliéria será responsável pela realização da licitação para a contratação do serviço de engenharia para a reforma da Ponte Queimada. O serviço é aguardado há muito tempo e pode finalmente sair do papel, com a destinação de R$ 1,160 milhão, confirmada nesta semana pelo governo federal.
Interditada desde agosto de 2023, quando foi alvo de um incêndio criminoso, a ponte já estava em precárias condições. Os dormentes do tabuleiro foram queimados, ficando sem condições de acesso. Uma extensão de aproximadamente 10 metros do tablado da ponte foi queimada e o local foi fechado.
A ponte é uma das entradas para o Parque Estadual do Rio Doce, com 200 metros de extensão, ligando os municípios de Marliéria e Pingo-dÁgua sobre o rio Doce. A estrutura do tablado já era precária há alguns anos e sua travessia já era arriscada, demandando a troca dos dormentes de madeira que compõem o tabuleiro.
Obra
O Executivo de Marliéria será responsável pela aplicação do recurso e deverá cadastrar o projeto executivo da obra. O prefeito do município, Hamilton Lima (Republicanos), informou ao Diário do Aço que o projeto e a planilha já estão prontos. O município fará uma contrapartida para a complementação do custo total da obra, que deve ficar em torno de R$ 1,3 milhão.
Hamilton Lima também adiantou que a obra tem previsão de cinco meses de execução, a ser iniciada após a conclusão da licitação. "A estrutura da ponte, que é de concreto e aço, será mantida, sendo necessária a troca dos dormentes condenados por madeira tratada e também teremos a colocação de guarda-corpo, que atualmente não existe", detalhou.
Nesta semana, uma equipe da Prefeitura de Marliéria executa o patrolamento da estrada de acesso à ponte para facilitar as visitas técnicas no processo de licitação.
Importância
A ponte está localizada na estrada que liga o distrito de Cava Grande, em Marliéria, à cidade de Pingo-dÁgua, cortando a Mata Atlântica dentro do Parque Estadual do Rio Doce (Perd). Um acesso de grande importância para o turismo da região, sendo de grande interesse para a rota de ciclistas. O local teria recebido o nome de Ponte Queimada em razão de um incêndio em meados do século XVIII, que destruiu a primeira ponte de madeira construída sobre o rio Doce. A autoria deste incêndio possui várias versões, todas sem nenhuma confirmação oficial.
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Notóriosaber
21 de junho, 2024 | 14:38Construída para passagem principalmente de carvão para a antiga ACESITA. corta o maior fragmento de mata atlântica contínua do estado de Minas Gerais.
A estrada do "Salão Dourado" é de interesse político, e não sócio ambiental.
Portanto, que a fiscalização seja intensa quanto ao tráfego dos futuros usuários dessa via, uma vez que é a integridade dessa Unidade de Conservação que está em jogo.
E espero que os que almejam ganhar votos com isso, se responsabilizem por zelar pelo patrimônio ambiental que estão colocando em xeque.
Pois já tem-se o nome e CPF daqueles que realizaram o movimento.”
Leoncio Simoes
20 de junho, 2024 | 22:14Conheço esta ponte,morei ai no vilarejo em 1971, era uma vila da acesita, tinha umas 30 casas, tinha uma pensao, SENHOR DUCA, a filha era professora, eramos felizes, luz de motor muitas saudades.
Leonciosimoes estados unidos”