13 de junho, de 2024 | 07:30
Vale do Aço tem 18 mortes por chikungunya em 2024
A região do Vale do Aço chegou à marca de 18 óbitos por chikungunya no ano de 2024. Conforme atualização do painel de monitoramento de casos da Secretaria Estadual de Saúde (SES-MG), o novo registro de morte ocorreu em Ipatinga, que conta 8 vítimas da doença.
As outras fatalidades ocasionadas pela enfermidade transmitida pelo Aedes aegypti, na região de cobertura da Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Coronel Fabriciano, estão distribuídas da seguinte forma: 1 em Piedade de Caratinga, 1 em Vargem Alegre, 2 em Inhapim, 3 em Coronel Fabriciano e 3 em Timóteo e 7 em Ipatinga.
Das 18 vítimas, 12 são do sexo masculino e 6 do sexo feminino. O painel de dados ainda indica que 12 pessoas apresentavam comorbidades, enquanto 6 não tinham doença pré-existente. Além disso, 15 são pessoas com 70 anos ou mais.
Até o fechamento desta reportagem, na tarde desta quinta-feira (13) eram somados 38.453 casos confirmados, 44.766 casos notificados e 11 mortes sob investigação.
Dengue
Em relação à dengue, são 6 mortes oficializadas: 3 em Timóteo e 3 em Coronel Fabriciano. Há 19.476 casos confirmados, 30.313 casos prováveis e outras 10 mortes sob investigação.
Prevenção ainda é essencial
O período chuvoso associado ao aumento das temperaturas é a época ideal para a proliferação do Aedes aegypti, no entanto, as ações para controle e prevenção das doenças transmitidas pelo inseto devem ser mantidas durante todo o ano. O ideal é eliminar recipientes que possam servir para acúmulo de água e, consequentemente, para a proliferação do mosquito.
Cerca de 80% dos focos estão dentro das residências
Assim que o ovo entra em contato com a água, ele eclode e inicia o ciclo e, por isso, fazer vistorias detalhadas dentro de casa e nos quintais é fundamental para eliminar possíveis focos. Por isso, quando o armazenamento de água for necessário, ele precisa ocorrer de forma adequada e segura, evitando que os recipientes se tornem criadouros do Aedes.
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