13 de junho, de 2024 | 06:00

Polícia Federal abre investigação sobre leilão de arroz

Suspeita de sabotagem: Conab também instaurou apuração interna, sobre empresas sem histórico de mercado que venceram certame público

Com informações da Agência Brasil
Ilustração
A compra internacional de arroz visa frear a disparada de preços promovida por atravessadores depois da catástrofe ambiental no Rio Grande do Sul A compra internacional de arroz visa frear a disparada de preços promovida por atravessadores depois da catástrofe ambiental no Rio Grande do Sul

A Polícia Federal (PF) instaurou, na tarde desta quarta-feira (12), um inquérito policial para investigar possíveis irregularidades no leilão realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para a compra de arroz importado. De acordo com a corporação, o pedido de averiguação foi feito pela própria presidência da Conab, por meio de ofício, "diante de denúncias de que empresas sem histórico de atuação no mercado de cereais venceram o certame".

A Conab também solicitou à Controladoria-Geral da União (CGU) e à Corregedoria-Geral da própria empresa a imediata abertura de processo de apuração de todos os fatos envolvendo o leilão para a compra do arroz, que tem o objetivo de garantir estoques e evitar uma escalada de preço do produto, em decorrência da ação de atravessadores depois da calamidade pública no Rio Grande do Sul, o maior produtor do grão no país.

"Estas medidas têm como objetivo garantir toda a transparência neste processo, bem como prestar contas e dar a tranquilidade que a sociedade brasileira merece", informou a Conab.

A decisão do governo federal de anular o leilão da Conab foi anunciada dia 11/6, cancelando a compra das 263,3 mil toneladas de arroz que seriam importadas para o país. Também no mesmo dia, o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura e Pecuária, Neri Geller, pediu demissão após suspeitas de conflito de interesse.

Matéria do jornal Estadão revelou que o diretor de Abastecimento da Conab, Thiago dos Santos, responsável pelo leilão, é uma indicação direta do secretário. Além disso, a FOCO Corretora de Grãos, principal corretora do leilão, é do empresário Robson Almeida de França, que foi assessor parlamentar de Geller na Câmara e é sócio de Marcello Geller, filho do secretário, em outras empresas.

Mais cedo, nesta quarta, o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, disse que o edital do novo leilão de arroz importado deve sair no prazo de uma semana até dez dias.
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Comentários

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Jovino

13 de junho, 2024 | 21:21

“Gildazio, está transparente que Lula e refém, ele quer o poder pra curtir as viagens com a deslumbrada da janta, faz o que pode, e não quer perder o poder, infelizmente, este é um governo daquele cara que bêbado domina a situação, e ninguém percebe, tenho minha dúvida se este governo chega ao fim, Alckmin esta doidinho pedra, pra sentar cadeira definitivamente, quem viver verá.

Enquanto a fogueira das vaidades de Lula, continuar em alta, a base comprada, continua eternamente em festa.”

Gildázio Garcia Vitor

13 de junho, 2024 | 17:38

“Senhor Jovino, quem é o Senador relator da PEC Praias? Então! Tem jeito de esquecer o desgoverno Bolsonaro e sua familícia? Lira e Ciro são bolsonaristas.”

Jovino

13 de junho, 2024 | 15:41

“Só falta colocar a culpa bolsonaro, kkk. Este governo é nonsense, não tem jeito, tem que mandar esquecer bolsonaro e tocar o barco, tem muito cacique, e a base que apoio esse governo, só funciona a base de emenda, a PEC praias, se não fosse a PIOVANI, jogar no ventilador, ia passar batido, madeira in lira e Ciro Nogueira, tudo pelo nordeste, já estava tudo dominado.”

Gildázio Garcia Vitor

13 de junho, 2024 | 11:06

“Não tinha pensado na possibilidade de sabotagem, para mim era só incompetência mesmo. Mas pelo que vem ocorrendo, desde antes do primeiro turno das eleições de 2022, pode até ser.”

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