12 de junho, de 2024 | 16:32
Reitora da UFOP confirma curso de Medicina no campus de Ipatinga
A proposta é que engenharias também façam parte dos cursos iniciais ministrados na universidade
Enviada ao Diário do Aço
Da esquerda para a direita, professor Alexandre Brasil, secretário de Educação Superior do MEC; Cláudia Marliere, reitora da UFOP; deputado federal Leonardo Monteiro; Léo Patrick, assessor legislativo
Da esquerda para a direita, professor Alexandre Brasil, secretário de Educação Superior do MEC; Cláudia Marliere, reitora da UFOP; deputado federal Leonardo Monteiro; Léo Patrick, assessor legislativo Por Matheus Valadares - Repórter Diário do Aço
Medicina deve ser um dos cursos ministrados na Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) - Campus Ipatinga. A formação de médicos estava prevista no projeto inicial da universidade federal, elaborado em meados de 2013 e que não saiu do papel.
Nesta terça-feira (11), o deputado federal Leonardo Monteiro (PT) esteve reunido em Brasília com a professora Cláudia Marliere, reitora da UFOP. Ela garantiu que haverá o curso de Medicina na unidade do Vale do Aço.
“Também trabalharemos junto ao setor produtivo a abertura de cursos nas áreas de engenharia”, comentou Léo Patrick, autor da sugestão da abertura do campus no Vale do Aço, por meio da plataforma Brasil Participativo.
Um estudo apresentado à equipe do Ministério da Educação (MEC), e que serviu de base para Ipatinga ser uma das 10 cidades escolhidas para receber um novo campus, aponta a necessidade de oferta de vagas de instituições federais no Vale do Aço, que por sinal, tem uma média de 11 mil habitantes por professor federal, “tornando a região com a menor oferta de ensino público federal do país”.
“Dessa forma, a expansão do ensino público federal no Vale do Rio Doce/Leste de Minas e Vale do Aço pode ser impulsionada pela repactuação do novo acordo de reparação do crime ambiental da Vale/Samarco/BHP Billiton com a barragem de Fundão. Esta ação pode proporcionar financiamento perene para ações de educação profissional técnica, tecnológica, superior e pós-graduação, voltadas para a produção de ciência, tecnologia, empreendedorismo e inovação nos municípios afetados pelo desastre no rio Doce. Além disso, pode qualificar a população profissionalmente, dinamizar a economia da região, elevar a produtividade e competitividade da economia regional, com inclusão social e geração de emprego e renda”, diz trecho do documento ao qual o Diário do Aço teve acesso.
Pós-graduação
O estudo sugere a criação de cursos de graduação e pós-graduação Stricto Sensu (Mestrado e Doutorado–Acadêmico e/ou profissional) para o campus universitário, contemplando áreas de tecnologia da informação, engenharias, saúde, ciências humanas e ciências agrárias.
O documento ainda enfatiza que as sugestões apresentadas “são apenas um ponto de partida para um amplo debate a respeito dos rumos a serem tomados. Cabe ao governo federal, dentro do seu plano de desenvolvimento e expansão, direcionar a melhor estratégia para alcançar os objetivos propostos”. Inicialmente, devido à demanda e características da região, devem ser formadas turmas de engenharias, além de Medicina.
Cursos previstos:
Graduação: Ciência de Computação; Inteligência Artificial; Data Science e Big Data; Análise e Desenvolvimento de Software; Análise e Desenvolvimento em Cibersegurança; Desenvolvimento de Jogos Digitais; Engenharias Elétrica, Mecânica, Química, Civil, Materiais e Produção; Medicina; Enfermagem; Educação Física; Farmácia; Fisioterapia; Nutrição; Odontologia; Ciências Biológicas; Física; Matemática; Letras; Pedagogia; História; Geografia; Química; Design Gráfico; Marketing Digital; Psicologia; Administração; Economia; Direito; Agronomia; Zootecnia; Medicina Veterinária e Ciência e Tecnologia de Alimentos.
Pós-Graduação: Data Science e Big Data; Análise e Desenvolvimento de Software; Análise e Desenvolvimento em Cibersegurança; Ciência da Computação; Celulose e Papel; Gestão de Projetos; Manutenção Industrial; Mecânica; Metalurgia Física e Extrativa; Segurança do Trabalho.
Já publicado:
Governo federal anuncia construção de campus de universidade federal em Ipatinga
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Gildázio Garcia Vitor
13 de junho, 2024 | 07:43“Sr. Renato, parabéns e obrigado pelo comentário! Faço das suas as minhas observações, principalmente no quesito "nunca ter pisado numa delas." Alguns, até pisaram, mas não entenderam nada do que estavam vivenciando.”
?der Geraldo Alves
13 de junho, 2024 | 07:26“Ipatinga merece essa universidade federal. Bom para crescimento do Vale do aço...cidade metropolitana.”
Renato
12 de junho, 2024 | 19:33“E o gado pira. Não gostam de investimentos em educação, então vão reclamar, criticar. São contra a escola pública, contra tudo que é bom para o povo. Tem uma imagem destorcida por fakenews das universidades públicas, mesmo sem nunca ter pisado dentro de uma delas. Parabéns ao deputado Leonardo Monteiro, ao governo Lula e ao nosso ministro da educação. O pobre do nosso prefeito é um que torce contra.”
Israel
12 de junho, 2024 | 18:51“O vale do aço merece que desta vez seja realidade. Sempre época de eleições volta o assunto.
Vamos torcer que realmente aconteça e que não seja mais uma vez assunto eleitoreiro.”