11 de junho, de 2024 | 15:15

Operação Tabernus combate corrupção e tráfico de drogas em presídios de MG

MPMG
As atividades criminosas investigadas consistem em corrupção ativa e passiva, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro envolvendo crimes praticados dentro das unidades prisionaisAs atividades criminosas investigadas consistem em corrupção ativa e passiva, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro envolvendo crimes praticados dentro das unidades prisionais

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) deflagrou na manhã de hoje, 11 de junho, a operação Tabernus, que tem como objetivo desarticular grupos criminosos responsáveis por corrupção e tráfico de drogas dentro das unidades prisionais. A ação foi deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Juiz de Fora de forma articulada com as Polícias Penal, Civil, Militar e Rodoviária Federal.

Estão sendo cumpridos 27 mandados de prisão, 36 mandados de busca e apreensão, mandados de sequestro de veículos e mandados de indisponibilidade financeira no importe de R$ 13.362.960,80. Os mandados estão sendo cumpridos em oito cidades, nos estados de Minas Gerais (Juiz de Fora, Cataguases e Goianá) e do Rio de Janeiro (capital, São Gonçalo, Angra dos Reis, Mangaratiba e Três Rios).

Até o momento, 25 pessoas foram presas, entre as quais 14 agentes públicos (dez policiais penais, três técnicos da Sejusp e um sargento do Exército). Outros seis agentes públicos investigados que não tiveram mandados de prisão expedidos pela Justiça foram afastados cautelarmente dos cargos.

As atividades criminosas investigadas consistem em corrupção ativa e passiva, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro envolvendo crimes praticados dentro das unidades prisionais por agentes de segurança pública, servidores administrativos das unidades prisionais, traficantes de drogas, presos e pessoas com vínculos familiares e sociais com esses grupos. A articulação desse grupo criminoso permite a entrada de drogas, equipamentos de comunicação e objetos ilícitos para dentro de unidades prisionais, onde são comercializados de maneira ilícita por valores muito superiores aos negociados extramuros.

MPMG
 A ação foi deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) A ação foi deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco)

Além de aproximadamente 300 policiais das forças de segurança pública, a operação conta o apoio da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais (Sejusp), de agentes e servidores do Gaeco-RJ, da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI) do MPRJ, agentes e servidores dos Gaecos de Juiz de Fora e Visconde do Rio Branco e promotores de Justiça.

No final da manhã, foi concedida entrevista coletiva pelo promotor de Justiça do Gaeco de Juiz de Fora, Thiago Fernandes de Carvalho; pelo diretor-geral do Departamento Penitenciário de Minas, Leonardo Mattos Alves Badaró; pelo diretor-geral da Agência Central de Inteligência da Sejusp, Murillo Ribeiro de Lima; pelo delegado regional da Polícia Civil, Bruno Wink; e pelo chefe da delegacia da Polícia Rodoviária Federal em Juiz de Fora, Flávio Loures.

Tabernus, em latim, significa bota, maneira como os policiais penais são denominados na massa carcerária.

Com informações do Ministério Público de Minas Gerais
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Comentários

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Bom

11 de junho, 2024 | 17:14

“O câncer da corrupção se espalhou em todos os setores do SISTEMA.
Alguém se habilita a dizer onde não tem????
Brasil foi corrompido na descoberta, tamanha crueldade e mentiras com os índios.
Hoje só mudou os atores....”

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