08 de junho, de 2024 | 07:15

Agronegócio do café é alvo de operação contra o trabalho escravo em MG

Em ações coordenadas, a Polícia Federal, o Ministério do Trabalho e Emprego e o Ministério Público do Trabalho deflagraram uma operação conjunta de combate ao trabalho análogo ao de escravo em municípios da região de Santa Rosa da Serra e Campos Altos, em Minas Gerais.
Divulgação
PF, MPT e MTE atuaram contra o trabalho escravo em MG no fim de semana e 16 trabalhadores foram resgatados em uma operação conjunta.PF, MPT e MTE atuaram contra o trabalho escravo em MG no fim de semana e 16 trabalhadores foram resgatados em uma operação conjunta.


As operações foram iniciadas no dia 3 de junho de 2024, quando foram desencadeada após denúncias que apontavam fortes indícios de condições análogas à escravidão na cultura do café. Em resposta às denúncias, uma força-tarefa foi montada para investigar e coibir essa prática criminosa, resultando no resgate de 16 trabalhadores que viviam em condições degradantes e insalubres.

Os trabalhadores resgatados foram aliciados no interior da Bahia e encontrados em situação de vulnerabilidade, sem acesso a condições mínimas de segurança, higiene, saúde e dignidade.

Durante as operações, foram realizadas inspeções nas propriedades rurais denunciadas, e os responsáveis por tais práticas ilegais foram identificados e podem ser investigados pelos crimes de redução a condição análoga à de escravo, além de outras infrações trabalhistas. Os empregadores serão notificados e investigados pelos atos praticados.

Sexta-feira (7), os 16 trabalhadores receberam cerca de R$ 90 mil em verbas salariais e rescisórias. Os trabalhadores também terão direito a três parcelas de seguro desemprego e tiveram seu retorno aos locais de origem (interior da Bahia) garantido. O Ministério Público do Trabalho ainda está em negociação de indenização por danos morais individuais em favor dos trabalhadores. (Com informações da Comunicação Social da Polícia Federal em Minas Gerais).
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Comentários

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Gildázio Garcia Vitor

09 de junho, 2024 | 17:27

“Eita Zé Doido! Vosmicê que me matar de susto?
Enxerquei um Q no lugar do O. Na que citaste o nosso MST, é que descobri.
Ando lendo com os pensamentos,
principalmente depois das inúmeras cachorradas dos agrotrogloditas golpistas do Sul e do Centro-Oeste.
Parabéns pelo comentário! Gostei do "está lá quem quer."”

Zé Doido

09 de junho, 2024 | 07:52

“Uai, o Agro não é POP?
POP é a agricultura familiar, o MST, lá não tem trabalho escravo, está lá quem quer.”

Gildázio Garcia Vitor

08 de junho, 2024 | 14:04

“O MPT precisa, em primeiro lugar, instruir os cafeicultores sobre as ilegalidades cometidas por eles na contratação e oferta de alojamentos para esses trabalhadores, que ocorrem em grande quantidade de maio a julho, período das colheitas, oriundos principalmente do Nordeste.
Tenho certeza, que muitos cafeicultores de Orizânia e de São João do Manhuaçu, incluindo os muitos parentes, não têm nenhuma noção dos Direitos Trabalhistas que um "colhedor" de café tem. Provavelmente, nem sabem que existe uma tal CLT.”

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