25 de maio, de 2024 | 16:34

Governo autoriza compra de 1 milhão de toneladas de arroz

Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Iniciativa pretende garantir o abastecimento do alimento em todo o paísIniciativa pretende garantir o abastecimento do alimento em todo o país


Por Douglas Corrêa - Repórter da Agência Brasil

O governo federal autorizou, por meio de medida provisória assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta sexta-feira (24), a compra de até um milhão de toneladas de arroz estrangeiro com a finalidade de garantir o abastecimento em todo o país, que pode ser afetado pelo fenômeno climático que atinge o Rio Grande do Sul. O estado é responsável pela produção de 70% do arroz consumido no país.

Ao todo, foram liberados R$ 7,2 bilhões para a compra de arroz com o preço tabelado em R$ 4 por quilo. A finalidade é garantir que o cereal chegue diretamente ao consumidor final, assegurando o abastecimento alimentar em todo o território nacional.

A compra autoriza o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), através da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a fazer a aquisição.

Venda ao consumidor

O estoque será destinado à venda direta para mercados de vizinhança, supermercados e hipermercados, além de estabelecimentos comerciais com ampla rede de pontos de venda nas regiões metropolitanas.

O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, comemorou a importância da iniciativa. “Esta medida provisória é um passo crucial para garantir a segurança alimentar de todo o povo brasileiro”, avaliou.

O governo gaúcho, entretanto, afirma que a safra de arroz do estado é suficiente para a demanda do país. Segundo dados do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), a safra 2023/2024 de arroz do Rio Grande do Sul deve ficar em torno de 7,1 milhões toneladas, mesmo com as perdas pelas inundações que o Estado sofreu em maio. O número é bem próximo ao registrado na safra anterior, de 7,2 milhões de toneladas.

“Mesmo considerando as perdas, temos uma safra praticamente idêntica à anterior, o que nos leva a calcular que não haverá desabastecimento de arroz”, argumentou o presidente do Irga, Rodrigo Machado.
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Comentários

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Pronto Falei

26 de maio, 2024 | 09:22

“"não sou agricultor, e daí?"Então, se fosse outro hein. Mas tem gente que ainda vai reclamar. Não importa quem governe, precisa-se de ação rápida para defesa da economia nacional, proteger os flagelados e reconstruir as áreas. Maiores desafios estão por vir e temos que entender que não há espaço mais para populistas, salvadores da pátria, mitos, fanfarrões.”

Gervásio Gomes dos Santos Pereira Silva Neto

26 de maio, 2024 | 08:40

“O governo tem uma panelinha de conselheiros que um puxa para um lado, outro grupo puxa outro, está VISÍVEL, o que sei é que quem fez o 'L' , vai comer arroz importado, quem é 'BOLSONARO' , come arroz Patriota(Arroz Nacional).
Kkkk, Simples, assim.

Política até no Prato”

Gildázio Garcia Vitor

26 de maio, 2024 | 07:30

“A direita bolsonarista (pleonasmo?) não precisa ficar preocupada com o arroz venezuelano, porque o país, na verdade, importa mais de 50% para atender o seu mercado interno. Para quem ainda não sabe, a Venezuela tem é as maiores reservas de petróleo do mundo, mas a exploraçao/produção não é lá grandes coisas.”

Cidadão

26 de maio, 2024 | 04:54

“Os preços estavam disparando em função dos atravessadores filhos da p#ta. Parabéns para a iniciativa do governo. Agiu preventivamente porque se dependesse dos empresários canalhas oa para 100 reais a sacola.”

Homem da Primeira Hora

26 de maio, 2024 | 03:52

“No início os países parceiros do Mercosul, queriam vender o arroz 30% mais caro, o governo cancelou, e tirou imposto de exportação, parece que vale até final do ano, e agora está medida provisoria eu quero ver o que vai acontecer, deu tempo pra conversar e fazer as combinações nada tira da minha cabeça, que teremos arroz venezuelano na praça, pois o companheiro maduro está precisando de dólares, e tem outra coisa, a queda de braço com agro, isto vai dar o que falar ainda, fazer política com desgraça alheia não dá certo, vai da B.O., quem viver verá.”