25 de maio, de 2024 | 08:00

Quatro anos após confirmação de 1ª morte na região, covid-19 continua fazendo vítimas

Pfizer/Divulgação
Medicamento pode evitar a forma mais grave da doença, no entanto, a procura tem sido baixaMedicamento pode evitar a forma mais grave da doença, no entanto, a procura tem sido baixa

Por Matheus Valadares - Repórter Diário do Aço
No dia 25 de maio de 2020, há exatos quatro anos, era confirmada a primeira morte por covid-19 no Vale do Aço, doença que causou uma crise sanitária no Brasil e no mundo, e mudou a forma do ser humano se relacionar, ter momentos de lazer e de trabalhar.

No entanto, a infecção respiratória causada pelo coronavírus SARS-CoV-2 ainda requer cuidados. Conforme apurado pelo Diário do Aço junto a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), no setor de atuação da Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Coronel Fabriciano houve 5 óbitos por covid em 2024, número próximo das mortes provocadas pela dengue (6) na região.

Conforme dados da Central de Informações do Registro Civil (CRC Nacional), Minas Gerais contabiliza 447 mortes por covid este ano.

“A covid ainda é uma doença presente, tem sido uma das principais causas de síndrome gripal, e ainda tem sido causa frequente de internação, inclusive óbito, então não podemos esquecer nem menosprezar a covid”, destacou Márcio Castro, médico infectologista.

Na última terça-feira (21), o Diário do Aço divulgou que 39 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) foram registrados neste ano na macrorregião do Vale do Aço. Em 2023, foram 72 casos por covid.

“A gente observa e a literatura (estudos) tem mostrado que pessoas sem imunização completa têm um risco maior de formas graves e até de morte. Lembrando que as cepas virais que circulam atualmente não são protegidas por aquela vacina inicial, independente de qual marca. Para essas novas cepas, é essencial a vacina bivalente, que começou a ser usada no ano passado”.

Remédio como aliado
Incorporado no Sistema Único de Saúde (SUS) em meados de 2022, o Paxlovid, composto por comprimidos de nirmatrelvir e ritonavir embalados e administrados juntos, é indicado para o tratamento da covid-19 não grave em adultos, que não requerem oxigênio suplementar, mas que apresentam risco aumentado de progressão para doença grave. O medicamento deve ser iniciado até o quinto dia do início dos sintomas. Devem ser tomados 2 comprimidos de nirmatrelvir 150mg e 1 comprimido de ritonavir 100mg a cada 12 horas (2 x por dia), durante 5 dias.

Conforme levantado pela Fiquem Sabendo, agência de dados especializada no acesso a informações públicas, Minas Gerais recebeu 464.070 comprimidos do Paxlovid entre os anos de 2022 até fevereiro de 2024. Deste total, apenas 16.470 medicamentos foram distribuídos para 11 municípios atendidos pela SRS Coronel Fabriciano durante o mesmo período: Naque, Coronel Fabriciano, Piedade de Caratinga, Ipatinga, Periquito, Dionísio, Imbé de Minas, Dom Cavati, Santa Rita de Minas, Timóteo e Caratinga.

A SES-MG, por meio de nota, informou que “apesar da divulgação da disponibilidade do medicamento, poucos municípios solicitaram. Não apresentaram muito interesse em ter o medicamento. A procura tem sido bem baixa”.

Em relação ao motivo de os municípios não buscarem o medicamento, Márcio aponta a falta de informação. “A grande questão da não adesão é a divulgação. Até mesmo os médicos não estão sabendo da disponibilidade deste remédio, como que se usa e quais indicações, especialmente na nossa região, não temos nenhuma divulgação a respeito. Quase ninguém sabe onde tem o remédio, como ter acesso. A grande questão é a responsabilidade e o interesse dos gestores públicos, especialmente dos municípios, de divulgar o acesso, localização e indicação dos tratamentos”, afirmou.

Fabricado pela Pfizer e aprovado pela Anvisa, o medicamento pode ser um importante aliado para evitar o estado mais grave da doença, visto que administrado da forma correta, dentro de cinco dias até o início dos primeiros sintomas, o remédio reduz em até 90% a chance de hospitalização.
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Comentários

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Jns

25 de maio, 2024 | 09:23

“Cartão falsificado de vacina impulsiona a seleção da espécie humana

Não se faz necessário usar recursos de Inteligência Artificial para provar que concorridas malafaiaciatas estão impulsionando o processo de evolução do Homo sapiens.

Malafaiaciatas, motociatas, carreatas, lanchiatas, bikeatas e outras jumentiatas, fartamente divulgadas, atraem a adesão para fortalecer cenários de demência exibidos pela manada de mocorongas e barnabés vestidos de verde e amarelo.

Quem é negacionista não se salva ajoelhando no caroço de milho, orando, bravateando e fazendo promessas, porque o vírus não tem religião.

Estudos científicos alentadores mostram que vírus mutantes estão dizimando, seletivamente, negacionistas lobotomizados, impulsionando, desta forma, o darwiniano processo de evolucão da espécie humana.”

Jose

25 de maio, 2024 | 08:29

“Porque os idosos são as maiores vítimas? Por que tem imunidade baixa. Como aumentar a imunidade? Primeiro exame de sangue para ver o nível de vitamina D no organismo, se tiver baixa, tomar vitamina D juntamente com vitamina K. Mais complexo B, vitamina C, reforçar a alimentação. Bem simples.”

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