20 de maio, de 2024 | 06:07

Nenhum sobrevivente foi encontrado no local da queda do helicóptero com o presidente do Irã

Aeronave transportava nove pessoas, no total, incliundo governador e ministro de Estado

Reprodução vídeo Aljazeera
O presidente iraniano viajava de helicóptero na província do Azerbaijão Oriental quando a aeronave caiu numa área florestalO presidente iraniano viajava de helicóptero na província do Azerbaijão Oriental quando a aeronave caiu numa área florestal

“Nenhum sobrevivente” foi encontrado no local da queda do helicóptero que transportava o presidente do Irã, Ebrahim Raisi, informaram a agência de notícias estatal iraniana IRINN e a agência de notícias semi-oficial Mehr News.

As equipes de resgate chegaram ao local da queda do helicóptero que transportava o presidente Ebrahim Raisi, a agência de notícias semi-oficial do Irã, Tasnim.

Pelo menos 73 equipes de resgate estão na área da queda do helicóptero, perto da vila de Tavil, na província iraniana do Azerbaijão Oriental, de acordo com Pir-Hossein Kolivand, chefe do Crescente Vermelho Iraniano, informou a Tasnim.

A aeronave levava nove pessoas:

Presidente iraniano, Ebrahim Raisi;
Ministro das Relações Exteriores, Hossein Amir Abdollahian;
Governador da província do Azerbaijão Oriental, Malek Rahmati;
Condutor da oração de sexta-feira de Tabriz, Imam Mohammad Ali Alehashem;
Comandante, copiloto, chefe de tripulação, chefe de segurança e outro guarda-costas.

Ebrahim Raisi era uma figura que representava facções conservadoras e de linha dura na política iraniana, foi presidente durante quase três anos e já tinha manifestado a intenção de concorrer à reeleição no próximo ano.

Ex-presidente do Supremo Tribunal, Raisi foi apontado como um potencial sucessor do aiatolá Ali Khamenei, o líder supremo do Irã, de 85 anos.

Raisi nasceu em Mashhad, no nordeste do Irã, um centro religioso para os muçulmanos xiitas. Ele recebeu educação religiosa e foi treinado no seminário de Qom, estudando com estudiosos proeminentes, incluindo Khamenei.

Também como o líder supremo, ele usava um turbante preto, o que significava que ele era um sayyid – um descendente do profeta Maomé, um status com significado particular entre os Doze Muçulmanos Xiitas.

Raisi acumulou experiência como procurador em múltiplas jurisdições antes de vir para Teerão em 1985. Foi na capital que, segundo organizações de direitos humanos, fez parte de um comité de juízes que supervisionou as execuções de presos políticos.

O falecido presidente foi membro de longa data da Assembleia de Peritos, órgão encarregado de escolher um substituto para o líder supremo em caso de sua morte.

Tornou-se procurador-geral em 2014 por dois anos, quando foi nomeado por Khamenei para liderar o Astan Quds Razavi. O colossal bonyad, ou fundo de caridade, tem bilhões de dólares em ativos e é o guardião do santuário do Imam Reza, o oitavo imã xiita.

(Com informações da CNN Internacional e Aljazeera)
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Comentários

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Ateu

20 de maio, 2024 | 15:01

“Há esperança...pena que com certeza vai vir outro pior que ele no cargo...teocracia é isso, e no Brasil o aumento do número de adeptos de uma certa corrente religiosa traz o risco de que um Malafalha da vida vire presidente...aí nosso país vai ver o que é o Estado subjugado a idéias de 4 mil anos atrás...”

Jns

20 de maio, 2024 | 12:33

“Que pena!!!

Ebrahim Raisi, vitimado em acidente aéreo, tornou-se conhecido pelo assassinato, em
1988, de milhares de iranianos que desejavam implantar uma república laica no país, e por reprimir brutalmente
protestos de mulheres em 2023.

Teerã registrou disparos de fogos de artifícios, provavelmente, para lamentar a travessia do genocida iraniano pelo Portal do Inferno.”

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