17 de maio, de 2024 | 05:00
No Dia Internacional Contra a Homofobia, comunidade LGBTQIAPN+ relata preconceitos enfrentados
Nesta sexta-feira (17) é celebrado o Dia Internacional Contra a Homofobia, a Transfobia e a Bifobia. Nesta data, é esperado que se conscientizem sobre o respeito e direito de pessoas da comunidade LBGTQIAPN+, que devem ser preservados.
A luta contra a discriminação e a intolerância contra homossexuais, bissexuais, transexuais e travestis é diária e busca dar visibilidade à diversidade sexual.
O timoteense Luan Fernandes relata que seu processo de aceitação foi um pouco difícil, tendo em vista que veio de um berço conservador. Sou um homem gay e a minha família inteira é evangélica. Eu cresci em um berço evangélico. Quando me assumi, as pessoas me apontavam como errado, como se eu não fosse assim e tivesse escolhido minha sexualidade”, pontua.
Luan ainda conta que seus familiares o fizeram começar tratamento com psicóloga, por achar que sua sexualidade era apenas uma fase. Minha mãe falou que me ama de qualquer forma, mas que eu não era assim. Até mesmo contratou uma terapeuta para ver se eu mudava meu pensamento, porque na cabeça dela era apenas uma fase, que eu não era assim e estava apenas agindo por influência de alguém”, detalha.
Aceitação
Enviada ao Diário do Aço
É esperado que as pessoas se conscientizem sobre direitos de pessoas LGBTQIAPN+

Luan esclarece que depois de um tempo a aceitação foi se tornando mais fácil. Acredito que minha mãe tenha entendido que se ela não me abraçasse, somente o mundo ia me abraçar. E seria muito pior dessa forma”.
Olhares
Para o jovem, é inevitável não reparar em olhares a depender da roupa que se sente confortável em usar. São mais os olhares que incomodam, dependendo da roupa que eu estou usando. As pessoas ficam olhando demais, é nítido. Às vezes estou com um cropped e uma roupa mais curta, e as pessoas julgam mesmo com um olhar, sem ser verbalmente”, desabafou Luan.
Homofobia
Luan também contou que quando era criança sofreu agressões físicas e verbais por ser gay. Eu era uma criança muito afeminada e sofri bullying do quinto até o oitavo ano. Meus colegas de classe batiam na minha cabeça e me chamavam de viadinho. Julgavam o jeito que eu andava, tudo era motivo de ofensa. Uma vez um garoto pediu para que eu andasse direito, e como eu não estava conseguindo, ele cuspiu em mim. Na época, eu achava que era apenas bullying, não entendia como homofobia”, concluiu
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Stop
17 de maio, 2024 | 12:25Quando o ser Humano aprender a respeitar as Pessoas, não o gênero, Não mais vai ser preciso defender tanto as minorias”