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23 de abril, de 2024 | 06:00

Grande vitória

Fernando Rocha

A vitória de 3 x 0 do Galo sobre a Raposa, no último sábado, na Arena MRV, foi justa e importante para pôr fim a um tabu indigesto, pois até então não havia vencido o rival na sua casa.

Zaracho abriu o caminho da vitória numa meia-bicicleta, gol parecido com outro feito por ele em 2021, pela Libertadores, contra o River Plate, no Mineirão. Paulinho e Guilherme Arana fizeram os outros gols, sendo que no terceiro o goleiro celeste, Anderson, colaborou e falou de forma bisonha.

O técnico Milito, mais uma vez, surpreendeu na escalação inicial ao entrar com Bataglia na zaga, com o objetivo de anular Matheus Pereira, o principal jogador do rival, o que foi conseguido.

Todo o time atleticano jogou bem, mas não há como deixar de destacar as atuações de Scarpa e Arana, que desequilibraram em favor do Galo.

Em baixa
No lado azul, grande parte da torcida não agradou da escalação inicial do time no clássico, além de criticar o técnico Fernando Seabra pela insistência em manter Néris na zaga, além do volante Machado, ao invés de optar por João Marcelo e Cinfuentes.

Muitos torcedores, também, defendiam um time mais reativo em reconhecimento à melhor qualidade técnica do rival, ao invés de um esquema tático aberto que acabou levando à derrota com os três gols sofridos no 1º tempo.

Outro questionamento ao trabalho do treinador Seabra no clássico diz respeito à sua passividade, só mudando o esquema e mexendo no time no intervalo, ao invés de tomar providencias ainda no 1º tempo, quando o time estrelado era totalmente dominado pelo rival.

FIM DE PAPO

Nosso calendário de competições é frenético e não dá tempo para ninguém treinar, muito menos lamentar maus resultados ou comemorar vitórias. Hoje, o Cruzeiro volta a campo, às 19h, desta vez para enfrentar, fora de casa, o Unión La Calera, vice-lanterna do campeonato chileno, no Estádio Municipal de Concepción, pela terceira rodada da Copa Sul-Americana. O Cruzeiro vem de um empate sofrido nos acréscimos contra o Alianza na Sul-Americana, após estar vencendo por 3 a 0, no Mineirão.

Penso que o Cruzeiro deveria adotar como prioridade absoluta o Campeonato Brasileiro e deixar a Copa Sul-Americana para testar jogadores, sobretudo da base, que não estão sendo aproveitados. Até agora foram três jogos no Brasileiro, quatro pontos conquistados, 12º colocado, uma campanha satisfatória dentro das possibilidades do time que, apesar das turbulências, demonstra ter condições de cumprir seu papel e não sofrer, como no ano passado, grave ameaça de rebaixamento.

O Galo, também, joga esta noite, às 21h, na Arena MRV, contra o Peñarol, do Uruguai, um time de muita tradição, atualmente líder invicto do campeonato uruguaio, mas que há vários anos não consegue protagonismo no futebol do continente. Milito deve mandar a campo um time diferente do que escalou no clássico, ouvindo a fisiologia e também pelo que sabe do adversário. Se ainda havia alguma dúvida, agora não há mais: pelas últimas atuações, Gustavo Scarpa virou titular absoluto.

A atuação do Atlético nessa primeira vitória sobre o Cruzeiro na Arena MRV deixou claro como o time era mal treinado por Felipão. Outra diferença abissal entre o ex-técnico e o atual Gabriel Milito está nas entrevistas coletivas pós-jogo. Enquanto Felipão se julgava superior a todo mundo e não dava explicações do que fazia, Milito faz questão de esclarecer todas as dúvidas da imprensa, o que acaba repercutindo positivamente junto à torcida.(Fecha o pano!)

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