19 de abril, de 2024 | 07:00

Aldeia Pataxó promove festa de celebração ao Dia dos Povos Indígenas

Nilson Lages (Arquivo Aldeia)
Os índios da aldeia Pataxó Geru Tucunã lutam há anos pela demarcação de terras indígenas em Açucena Os índios da aldeia Pataxó Geru Tucunã lutam há anos pela demarcação de terras indígenas em Açucena

A aldeia Pataxó Geru Tucunã realiza nesta sexta-feira (19) mais uma edição da Festa Indígena Pataxó. A programação tem início às 8h e é marcada por uma série de atividades, com rituais e palestras sobre a cultura indígena.

A aldeia está localizada na área rural de Felicina, no município de Açucena. Atualmente 22 famílias, totalizando 78 indígenas, vivem na comunidade.

A professora Natália Braz da Conceição, que mora na aldeia, explica que a Festa Indígena Pataxó é uma oportunidade de divulgação da cultura indígena dentro da aldeia. “Ainda há um desconhecimento e equívoco a respeito da cultura indígena. Muitos acham que em Minas não há indígenas”, ressalta.

Ainda conforme a professora, a celebração é aberta ao público e todos os anos recebe a visita de estudantes de escolas e universidades, que têm a oportunidade de conhecer a cultura e o trabalho feito no plantio de alimentos de forma sustentável.

Demarcação
A educadora acrescenta que uma das maiores dificuldades enfrentadas por eles é com relação à falta de demarcação do território. “Sem a solução deste problema não conseguimos acessar as políticas sociais. Não temos um prédio escolar adequado às nossas crianças, por exemplo”, disse.

Os índios da aldeia Pataxó Geru Tucunã lutam há anos pela demarcação de terras indígenas em Açucena. Os indígenas alegam ajudar na conservação do local e defendem a regularização das terras onde habitam.
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Comentários

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Cidrac Pereira de Moraes

20 de abril, 2024 | 11:35

“? uma alegria saber que Ailton Krenak, líder indígena, oriundo dessa região de MG tornou-se imortal da Academia Brasileira de Letras. São fatos como esse que ajudam a derrubar preconceitos e a tornar mais visível os povos originários do Brasil.”

Civilizado Pobre

19 de abril, 2024 | 15:06

“Vou procurar uma tribo e virar indio...caçar, pescar e dançar o dia todo...sem contas pra pagar, sem ter q trabalhar pra enriquecer patrão que já é rico...ficar só de boa na natureza...índio é q sabe viver...”

Célio Cunha

19 de abril, 2024 | 12:00

“Caro redator; comemorar o dia 19 de abril e exigir das autoridades brasileira a remarcação das terras indígenas, é reconhecer os verdadeiros proprietários das terras tupiniquins. A saber os povos originários que aqui estavam desde o fatídico dia de 1500 quando por aqui encontrou guarida o tal Pedro...”

Jns

19 de abril, 2024 | 08:33

“FOGO DE 51
Massacre de nativos desarmados pelo Nero do Sertão da Bahia

O nazista e integralista major Arsênio Alves de Souza, capanga a soldo de posseiros, grileiros e invasores de terras de toda a espécie, quando tenente foi o responsável pela morte de Ponto Fino, o irmão mais novo de Lampião.

MONTE PASCOAL

O sanguinário Arsênio comandou a polícia no massacre articulado com base numa armação falsa contra a Aldeia Velha, localizada na região litorânea entre os belíssimos distritos do Pontal de Corumbau e Caraíva no sul da Bahia.

Nativos desarmados, incluindo o cacique Honório, então com 85 anos, foram espancados, torturados, estuprados e mortos pela polícia, depois de serem alvos da saraivada de balas durante várias horas.

NADA MUDOU

O Nero do Sertão espancou homens, mulheres e crianças, que não escaparam para a mata, levando prisioneiros para Caravelas, e comandou a apoteose macabra incendiando a aldeia indígena.

Descendentes dos povos originários Pataxós continuam sendo assassinados rotineiramente e nada mudou desde o sangrento massacre de 1951.

Mais informações:
https://colecionadordesacis.com.br/2018/11/19/fogo51/”

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