16 de abril, de 2024 | 17:39
Chacreantes reclamam de desligamento de energia em Santana do Paraíso
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Cemig alega que desligamento é uma ação de combate a ligações irregulares no local
Cemig alega que desligamento é uma ação de combate a ligações irregulares no local
Moradores de um chacreamento no município de Santana do Paraíso estão há cerca de 15 dias sem energia elétrica. O grupo reclama que o desligamento do serviço foi feito de forma truculenta e desrespeitosa pela Cemig. Os populares movem uma ação coletiva por danos morais e materiais contra a prestadora de serviço.
Um morador, que prefere não se identificar, procurou a reportagem do Diário do Aço para relatar que no último dia 2 de abril a Cemig cortou a energia de mais de 40 casas do Chacreamento "Córrego do Garrafinha", próximo ao Aeroporto Regional do Vale do Aço. Na reclamação, afirma que o serviço foi realizado de forma truculenta e arbitrária, sem nenhum aviso ou conversa com os moradores.
"A Cemig não avisou nada, chegou com a Polícia Militar, não conversando com ninguém e tratando alguns moradores com desprezo e arrogância como se todos fossem bandidos, cortando os cabos do poste e abrindo os padrões para recolher todos os medidores. Não houve respeito com os moradores, todos são pessoas de bem, trabalhadores e alguns são comerciantes em Ipatinga, geram emprego e fonte de renda, e nem assim foram respeitados".
A denúncia diz também que, além de ficarem sem luz, os residentes teriam ficado sem água, pois a água consumida é retirada de poço artesiano, que precisa de energia elétrica para funcionar. A segurança das casas durante a noite é outro ponto de preocupação, pois a comunidade fica isolada do centro urbano e todos têm ficado no escuro.
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Residentes alegam que empresa, sem nenhum, aviso foi cortando os cabos e recolhendo todos os medidores
Residentes alegam que empresa, sem nenhum, aviso foi cortando os cabos e recolhendo todos os medidores
Instalações
Os moradores garantem possuírem instalações regulares, que foram sendo colocadas pela própria companhia. O morador denunciante disse também que a comunidade realiza o pagamento da tarifa todos os meses, há cerca de sete anos. "A Cemig alegou que nossa energia foi ligada de maneira clandestina, mas ela mesma fez a ligação da luz e pagamos as contas todo mês, e a energia estava ligada gerando conta há mais de sete anos. No chacreamento tem pessoas especiais que necessitam de energia para máquinas vitais e geladeiras ligadas o tempo todo para manter medicamentos instáveis. Moradores estão com dificuldade de alimentar animais com poços artesianos sem energia", reclamou.
Posicionamento
Por meio de sua assessoria de comunicação, a Cemig declarou que executou ação de combate a ligações irregulares no local, após apurar que havia diversos padrões de energia ligados de forma clandestina na rede elétrica da companhia. E assim, com o apoio da Polícia Militar, foram retirados os medidores da companhia, bem como a fiação clandestina conectada ao sistema da Cemig.
Sobre a afirmação dos moradores com relação a estarem com instalações regulares, a empresa alega desconhecer casos de clientes regulares afetados por esta ação. "Nesse caso, é necessário informar o número de instalação do cliente reclamante para que a situação seja apurada. Trata-se de uma informação presente na conta de luz", argumentou a Cemig.
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Gilmar
19 de abril, 2024 | 18:47Como clandestino , se tem os medidores da Cemig , só se o erro saiu de dentro da própria Cemig , aí ela teria que abrir uma investigação dos funcionários responsáveis por essas ligações .”
Oliveira
17 de abril, 2024 | 12:10? fácil, é só provar a legalidade das ligações. O curioso é a Cemig chamar a polícia. Estando errada, estaria fazendo prova contra a empresa.”