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16 de abril, de 2024 | 06:00

Bom resultado

Fernando Rocha

Apesar do 0 x 0, Corinthians e Atlético foi um jogo bom de se ver, no Itaquerão lotado por 40 mil torcedores do time da casa.

Apesar de algumas jogadas violentas, a partida foi muito disputada pelos dois times, que se respeitaram mutuamente.
O torcedor do Galo gostou do que viu, pois o time comandado por Milito não se intimidou em momento algum, mesmo com um jogador a menos desde os 48 minutos do 1º tempo, quando o volante Bataglia foi expulso.

A defesa foi o ponto forte e conseguiu se sobressair evitando lances de perigo à meta do goleiro Everson, apesar do maior volume de jogo do Corinthians.

Sem tempo para lamentações, o Galo já se prepara para voltar a campo, nesta quarta-feira, às 20h, na Arena MRV, em busca da primeira vitória contra o Criciúma pela 2ª rodada.

Com emoção
O Cruzeiro conseguiu uma vitória importante de virada, por 3 x 2, sobre o Botafogo, com 20.701 presentes no Mineirão, para seguir tentando recuperar a confiança da torcida.

A vitória foi ótima também para o técnico Fernando Seabra, a primeira à frente do time, agora sem o goleiro-capitão e então titular Rafael Cabral, inicialmente relacionado para a partida, mas, por estar em processo de saída para outro clube, sequer se concentrou com os companheiros.

Seabra promoveu a entrada do reserva Anderson no gol celeste e isso deixou o clima mais ameno, mas a torcida ainda vaiou muito o zagueiro Néris, mantido na zaga pelo treinador.

Importante foi a vitória e os primeiros três pontos conquistados, que darão mais tranquilidade para a sequência do trabalho do jovem técnico Fernando Seabra e dos jogadores, como goleiro Anderson, que estreou no lugar do contestado Cabral e não comprometeu.

FIM DE PAPO

A bola, finalmente, começou a rolar para valer com a realização da 1ª de 38 rodadas do Campeonato Brasileiro. Teremos surpresas e fortes emoções até o final, mas o que ninguém tem dúvida é com relação ao que há de pior, que são as péssimas arbitragens do quadro nacional da CBF, algo que entra ano, sai ano e não muda nada.

Nenhuma surpresa os erros graves e ridículos registrados em quase todos os dez jogos. Coincidentemente, em dois casos, os beneficiados foram os dois “queridinhos” da grande imprensa do eixo Rio/SP, Flamengo e Corinthians. No Itaquerão, alertado erroneamente pelo auxiliar Rodrigo Figueiredo Correa, conhecido por “Palmito”, o péssimo assoprador de apito carioca Yuri Elino Ferreira da Cruz, expulsou Bataglia e deixou o Galo com um jogador a menos, aos 48 minutos do 1º tempo. Como se não bastasse, sequer aplicou cartão amarelo no lateral corintiano Fagner, após uma entrada criminosa que quase quebrou a perna do meia Zaracho. Pior ainda, o VAR, Daniel Nobre Bins, que se não foi mal intencionado só podia estar dormindo para não chamar o árbitro em uma revisão do lance.

No Serra Dourada, a boa vontade do apito e do VAR com o Flamengo contra o Atlético-GO foi revoltante, culminando com o pênalti inventado ou, no mínimo, questionável, marcado nos acréscimos da partida e que deu a vitória ao rubro-negro carioca. Teve também um pênalti claríssimo não marcado para o Grêmio contra o Vasco, o que deixou com razão a gauchada tricolor indignada.

Mas, numa votação para se conhecer o erro mais absurdo, a entrada violenta de Fagner em Zaracho ficaria em primeiro lugar, ao ponto do corintiano Casagrande, em sua coluna no UOL, escrever: “... já faz muito tempo que os árbitros pipocam para Fagner. Ele é desleal, não respeita os colegas de profissão, e a comunidade do futebol faz vista grossa a isso. Quando Fagner receberá uma punição severa? Será que será necessário ele destruir a carreira de mais um jogador, como fez com o meia-atacante Ederson, do Flamengo, para que isso aconteça?”. (Fecha o pano!)

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